Ciência e Saúde

Crianças precisam ser vacinadas contra pólio e demais doenças graves

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina na segunda-feira, 30

Crianças precisam ser vacinadas contra pólio e demais doenças graves

Em uma semana, quase 400 mil crianças já foram vacinadas contra a poliomielite no Paraná. Isto representa 60% do público-alvo da campanha, que neste ano imuniza meninas e meninos menores de cinco anos de idade. A mobilização envolve mais de 2,2 mil unidades de saúde do Estado e segue até sexta-feira (31). Foto: Venilton Küchler/SESA

A Secretaria da Saúde do Paraná alerta os pais e responsáveis pelas crianças de 12 meses até 5 anos para que as levem até os postos para a imunização. Todas as salas de vacina estão utilizando os protocolos de segurança estabelecidos para a prevenção da Covid-19. O Paraná tem 1.850 salas distribuídas em todos os municípios.

“Reafirmamos que a vacinação contra a pólio e contra outras graves doenças é fundamental para a saúde. Alertamos os paranaenses também para a questão das doenças consideradas erradicadas, que podem voltar a qualquer momento, como aconteceu com o Sarampo, que voltou a registrar casos depois de 20 anos”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.

“Neste momento, que antecede a chegada da vacina da Covid-19, a população deve atualizar a caderneta de vacinação. Entendemos a expectativa quanto à vacina da Covid, mas alertamos que é preciso estar imunizado contra todas outras doenças para as quais temos as doses disponibilizadas na rede pública; são 18 vacinas ofertadas para imunizar contra doenças tão graves quanto a Covid e que também podem causar o óbito”, afirmou Beto Preto.

Vigilância

A Vigilância Epidemiológica da Sesa atua com medidas permanentes de controle, acompanhando todas as notificações e casos suspeitos de doenças consideradas erradicadas como Sarampo, Pólio, Rubéola e Difteria.

A notificação compulsória das ocorrências suspeitas é a principal fonte da Vigilância; a partir dos registros feitos pelos serviços de saúde são desencadeadas as ações de contenção.

No caso da pólio, que é a paralisia infantil, a Vigilância da doença é feita com a notificação e monitoramento de casos suspeitos de paralisias que chegam aos hospitais, como quadros de fraqueza muscular e outras manifestações que indiquem redução de tônus muscular. Identificando esses casos é feito o controle da Poliomielite que é uma doença infectocontagiosa viral aguda.

O Paraná não registra casos de pólio desde 1986; mas para que a população esteja totalmente protegida é preciso atingir 95% da população de 583 mil crianças na faixa de 12 meses a menores de 5 anos de idade.

“Até o momento, o Paraná apresenta a cobertura vacinal de 76% desta faixa, o que indica que milhares de crianças ainda precisam receber a dose”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Sarampo

O sarampo é outra doença de contágio viral que sempre preocupa a Vigilância e o Programa Estadual de Imunizações, pois pode levar a complicações como encefalite, meningite e pneumonia e, em casos de maior gravidade, pode provocar o óbito.

O Paraná saiu da situação de surto do sarampo em setembro, depois de completar 90 dias sem registro de novos casos.

Entre agosto do ano passado e agosto deste ano, o Estado totalizou 1.976 casos.

Uma pessoa contaminada pode transmitir para outras 18.

“São várias ações desenvolvidas pela Vigilância para garantir o controle; mas a proteção contra a doença mesmo acontece com a vacina, que no caso do Sarampo tem 95% de eficácia”, disse a diretora.

Para estar imunizado contra o Sarampo é preciso receber duas doses da Vacina Tríplice Viral entre 1 ano de idade e 29 anos, entre 30 a 59 anos a imunização acontece com dose única.

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, também segue em todo Estado até o dia 30 deste mês e nesta fase é dirigida as pessoas na faixa de 20 a 29 anos.

Fonte: Sesa-PR

Foto: Sesa-PR

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