A Secretaria da Saúde do Paraná alerta os pais e responsáveis pelas crianças de 12 meses até 5 anos para que as levem até os postos para a imunização. Todas as salas de vacina estão utilizando os protocolos de segurança estabelecidos para a prevenção da Covid-19. O Paraná tem 1.850 salas distribuídas em todos os municípios.
“Reafirmamos que a vacinação contra a pólio e contra outras graves doenças é fundamental para a saúde. Alertamos os paranaenses também para a questão das doenças consideradas erradicadas, que podem voltar a qualquer momento, como aconteceu com o Sarampo, que voltou a registrar casos depois de 20 anos”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
“Neste momento, que antecede a chegada da vacina da Covid-19, a população deve atualizar a caderneta de vacinação. Entendemos a expectativa quanto à vacina da Covid, mas alertamos que é preciso estar imunizado contra todas outras doenças para as quais temos as doses disponibilizadas na rede pública; são 18 vacinas ofertadas para imunizar contra doenças tão graves quanto a Covid e que também podem causar o óbito”, afirmou Beto Preto.
Vigilância
A Vigilância Epidemiológica da Sesa atua com medidas permanentes de controle, acompanhando todas as notificações e casos suspeitos de doenças consideradas erradicadas como Sarampo, Pólio, Rubéola e Difteria.
A notificação compulsória das ocorrências suspeitas é a principal fonte da Vigilância; a partir dos registros feitos pelos serviços de saúde são desencadeadas as ações de contenção.
No caso da pólio, que é a paralisia infantil, a Vigilância da doença é feita com a notificação e monitoramento de casos suspeitos de paralisias que chegam aos hospitais, como quadros de fraqueza muscular e outras manifestações que indiquem redução de tônus muscular. Identificando esses casos é feito o controle da Poliomielite que é uma doença infectocontagiosa viral aguda.
O Paraná não registra casos de pólio desde 1986; mas para que a população esteja totalmente protegida é preciso atingir 95% da população de 583 mil crianças na faixa de 12 meses a menores de 5 anos de idade.
“Até o momento, o Paraná apresenta a cobertura vacinal de 76% desta faixa, o que indica que milhares de crianças ainda precisam receber a dose”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
Sarampo
O sarampo é outra doença de contágio viral que sempre preocupa a Vigilância e o Programa Estadual de Imunizações, pois pode levar a complicações como encefalite, meningite e pneumonia e, em casos de maior gravidade, pode provocar o óbito.
O Paraná saiu da situação de surto do sarampo em setembro, depois de completar 90 dias sem registro de novos casos.
Entre agosto do ano passado e agosto deste ano, o Estado totalizou 1.976 casos.
Uma pessoa contaminada pode transmitir para outras 18.
“São várias ações desenvolvidas pela Vigilância para garantir o controle; mas a proteção contra a doença mesmo acontece com a vacina, que no caso do Sarampo tem 95% de eficácia”, disse a diretora.
Para estar imunizado contra o Sarampo é preciso receber duas doses da Vacina Tríplice Viral entre 1 ano de idade e 29 anos, entre 30 a 59 anos a imunização acontece com dose única.
A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, também segue em todo Estado até o dia 30 deste mês e nesta fase é dirigida as pessoas na faixa de 20 a 29 anos.
Fonte: Sesa-PR
Foto: Sesa-PR
Leia também: Pessoas que contraíram Covid-19 podem doar sangue após 30 dias