Na quarta-feira, 23, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo perfil epidemiológico sobre a situação da Coqueluche no Paraná e no litoral do estado, registrando a situação e avanço da doença em relação ao número de casos confirmados e óbitos. Em uma semana, os casos aumentaram 14,4%.
Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou 35 infectados neste ano. Quatro cidades, que compõem a 1.ª Regional de Saúde, confirmaram casos: Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba e Matinhos.
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QUANTOS CASOS DE COQUELUCHE NO LITORAL DO PARANÁ?
O litoral do Paraná tem 35 casos confirmados da doença, sendo 31 em Paranaguá, dois em Guaraqueçaba, um em Matinhos e um em Guaratuba.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
“A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível”, informou a Sesa.
COQUELUCHE NO PARANÁ
Os números continuam a subir no Paraná, que já contabiliza 1.000 casos, três óbitos confirmados, sendo Curitiba (2) e Londrina (1), além de três em investigação, sendo: Quitandinha (1); Umuarama (1) e São José dos Pinhais (1). Em uma semana, os casos aumentaram 14,4%.
A faixa etária que predomina entre os infectados é de 12 a 19 anos, seguida de 30 a 39 anos. A maioria das confirmações está no público feminino, com 557 casos, sendo o masculino com 443.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, em 2019 o Paraná registrou 101 casos de Coqueluche; em 2020 foram 26; em 2021 nove; em 2022 foram cinco casos e, no ano passado, 17. Em 2024, já são 1.000 casos confirmados de Coqueluche.
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FATORES DE RISCO
Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação. “Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo”, explicou a Sesa.
Com informações da Sesa-PR