Para contribuir com a proteção da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável no Estado, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) adquiriu um novo equipamento que vai trazer mais precisão e agilidade ao trabalho de pesquisa e detecção de metais contaminantes no meio ambiente. Esta compra ampliará o portfólio de serviços com ensaios laboratoriais inéditos na área da saúde e do meio ambiente, uma das metas previstas para o Tecpar no Plano de Governo.
Os metais contaminantes são aqueles que, quando presentes em altas concentrações na natureza, podem se acumular em solos, corpos d’água e organismos vivos, causando danos à saúde humana e à biodiversidade.
A redução da exposição da água a esses metais contaminantes é fator essencial para a prevenção de doenças relacionadas à água e à preservação do meio ambiente. Chamado de espectrômetro de massa com plasma indutivamente acoplado, o novo equipamento tem uma configuração moderna e substitui outro com mais tempo de uso.
“O novo equipamento apresenta tecnologia atual e adequada que permitirá atender com maior segurança aos limites de quantificação de metais contaminantes da legislação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério da Saúde, requisitos também para exportação de produtos da agroindústria e alimentos”, afirma a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão.
RISCOS PARA A SAÚDE
Alguns exemplos de metais contaminantes são chumbo, mercúrio, cádmio, arsênio, cromo e níquel. Eles podem ser liberados em atividades industriais, mineração, queima de combustíveis fósseis, descarte inadequado de resíduos, entre outros processos.
Esses metais podem contaminar a água de diversas maneiras, como descargas industriais, resíduos químicos, mineração e até mesmo por meio de tubulações antigas ou corroídas. A presença deles na água potável representa um risco à saúde humana, podendo causar problemas como intoxicação, danos aos órgãos internos, além de estar associada a doenças graves.
Fonte: AEN