Na terça-feira, 10, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 8, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai do dia 30 de julho deste ano até 27 de julho de 2024, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.
Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 12 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os casos de pessoas infectadas e de casos suspeitos neste novo período de monitoramento, em 2023.
LITORAL
No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 163 casos de Dengue, sendo Paranaguá (131); Guaratuba (14); Pontal do Paraná (7); Matinhos (4); e Antonina (7). Os municípios de Morretes e Guaraqueçaba não confirmaram novos casos.
O litoral do Paraná tem 61 casos em investigação da doença, sendo Paranaguá (26); Pontal do Paraná (12); Antonina (8); Morretes (9); Guaratuba (5) e Guaraqueçaba (1).
PARANÁ
O novo boletim epidemiológico da dengue, divulgado na terça-feira, 10, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), aponta que o Paraná soma 1.495 casos confirmados da doença – são 213 confirmações a mais que na semana anterior. O Estado permanece sem o registro de óbitos neste período epidemiológico, que teve início em agosto e segue até julho de 2024.
Já foram descartados 6.287 casos e outros 4.966 permanecem em investigação. As 22 Regionais de Saúde (RS) possuem casos confirmados, e dos 399 municípios 159 têm diagnósticos positivos, sendo 130 autóctones, quando a doença é contraída localmente.
As cidades com maior número de casos são Londrina (288), Maringá (213), Paranaguá (131), Foz do Iguaçu (91) e Paranavaí (58).
Com duas novas confirmações, os casos de chikungunya somam agora 167. Já com relação ao zika vírus, foram notificados 16 casos, sendo oito já descartados e outros oito ainda em investigação.
CLIMA
O monitoramento das condições de risco climático feito pelo Laboratório de Climatologia da UFPR (Laboclima/UFPR), que identifica a formação de situações meteorológicas favoráveis à reprodução do Aedes aegypti, aponta condições de risco médio principalmente nas regiões Norte, Noroeste e Oeste do Estado.
“Com o aumento das chuvas é muito importante que a população esteja em alerta para os possíveis criadouros do mosquito. Precisamos da colaboração de toda população para auxiliar na remoção desses focos e assim conter o número de casos da doença em todo Estado”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Com informações da Sesa