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Ciência e Saúde

Anvisa afirma que não recomenda isolamento para enfrentamento à varíola dos macacos

Agência apenas reforçou medidas de prevenção em aeroportos e aeronaves

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado destacando que não recomendou o isolamento como enfrentamento à varíola dos macacos no Brasil, desmentindo publicações falsas sobre o assunto que foram veiculadas nas redes sociais. Até agora, não houve nenhuma confirmação do diagnóstico da doença no País, sendo que na segunda-feira, 30, o Ministério da Saúde (MS) afirmou que atualmente há dois casos suspeitos da varíola dos macacos: uma no Ceará e outra em Santa Catarina. 

“Em atenção a publicações que atribuem à Anvisa a recomendação do ‘isolamento’ como medida para o enfrentamento à varíola dos macacos, a Agência esclarece que não fez tal recomendação.  A Anvisa apenas reforçou a adoção das medidas já vigentes em aeroportos e aeronaves destinadas a proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, informa a Anvisa. 

Segundo o MS, atualmente a pasta federal está em constante contato com todos os estados para as ações de vigilância e monitoramento à varíola dos macacos. “Uma terceira pessoa está sendo monitorada no Rio Grande do Sul, mas ainda não foi classificada como suspeita”, informa a Agência Brasil, órgão de imprensa do Governo Federal. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola em questão “pode ser transmitida aos seres humanos através do contato próximo com uma pessoa ou animal infectado, ou com material contaminado com o vírus”, ressalta. “O vírus pode ser transmitido de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama”, explica a agência. 

“A Anvisa atua consoante às ações das demais agências e organismos de saúde mundiais e permanece monitorando a evolução do quadro em constante contato com o Ministério da Saúde. Tão logo se justifique, serão propostas as medidas sanitárias, quando cabíveis, em aditamento às regras existentes e vigentes no Brasil”, afirma a Anvisa.

Cuidados

Segundo o CDC/ EUA e a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unidoa a disseminação de pessoa para pessoa com a varíola dos macacos é incomum, mas pode ocorrer através “do contato com roupas ou lençóis (como roupas de cama ou toalhas) usados por uma pessoa infectada; do contato direto com lesões ou crostas de varíola de macaco e da exposição próxima à tosse ou espirro de um indivíduo com erupção cutânea de varíola”, informa.

“A prevenção e a cautela para evitar a transmissão da infecção por vias respiratórias e de contato são indicadas, assim como o cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis utilizados por uma pessoa infectada. A higiene das mãos em ambos os casos é recomendada”, finaliza a Anvisa.

Com informações da Anvisa e Agência Brasil

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