Em evento realizado na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), neste mês, a 1.ª Regional de Saúde, órgão estadual responsável pelos sete municípios do litoral paranaense, recebeu o Selo Sesi ODS 2017. No total, são 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com um projeto voltado à conscientização e controle de doenças transmitidas por vetores, a 1.ª Regional cumpre com o objetivo 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Todo dia 9 de cada mês foi instituído pelo Governo do Estado o dia para remoção de criadouros devido à problemática da dengue em diversas cidades.
“Até 2015 não tínhamos tanta preocupação com a dengue porque os focos eram mínimos. Quando em 2016 o município começou com infestação do mosquito e surgiu o alerta. Em junho apareceu o nosso primeiro caso autóctone, contraído no próprio município”, declarou a diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti.
Conforme os casos foram aparecendo com mais frequência, a Regional começou a preparar a equipe de forma específica para controlar a doença. “O projeto piloto foi aplicado na Ilha dos Valadares e graças ao sucesso da ação, passamos a aplicar em Antonina e conseguimos estancar a epidemia. Quando Guaraqueçaba começou a entrar em epidemia, também com este mesmo projeto conseguimos estagnar”, disse Ilda.
O projeto consiste na orientação da população, identificação e remoção de criadouros, palestras em escolas, igrejas, empresas e mutirões de limpeza. “O sucesso do projeto é atribuído a ações em conjunto com a sociedade civil organizada, a comunidade e o Poder Público, a esta união de forças”, afirmou Ilda.
O projeto ainda foi indicado como finalista do Prêmio ODS, um reconhecimento a mais para as organizações que se destacaram no ano em prol dos objetivos de desenvolvimento sustentável.
O principal foco do ODS 3 é na saúde por diversos aspectos para atingir melhorias na qualidade de vida da população até 2030. Um deles está no compromisso de redução da mortalidade materna e acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de cinco anos. A 1.ª Regional de Saúde espera no próximo ano inscrever outros projetos desenvolvidos no litoral, em especial no que tange à redução da mortalidade materna e infantil.
