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Ciência e Saúde

1.ª Regional de Saúde e município fazem ação para monitorar o Aedes aegypti

Primeiras armadilhas já estão em análise pela UFPR (Foto: Prefeitura de Paranaguá)

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A 1.ª Regional de Saude e a Prefeitura de Paranaguá realizam uma ação conjunta para o monitoramento da presença do Aedes aegypti no município. Este trabalho começou no dia 15 de outubro, com a colocação de 358 armadilhas que, nesta semana, foram encaminhadas para análise na Universidade Federal do Paraná (UFPR). O objetivo é gerar informações precisas sobre os pontos com maior incidência do inseto para ações de prevenção.

O diretor da 1.ª Regional de Saúde, José Carlos Silva de Abreu, afirmou que o monitoramento acontece em toda a cidade. “A prefeitura, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Defesa Civil, com base nos índices de infestação, pretendem mobilizar a comunidade para ações de redução de criadouros”, afirmou Abreu.

Segundo ele, a prefeitura tem atuado na prevenção da doença. “Este trabalho está sendo muito bem feito pela equipe municipal e a nossa participação é no sentido de mobilizar mais recursos para facilitar o trabalho de combate ao Aedes”, disse Abreu.

Ação deve ocorrer durante todo o ano com datas programadas para colocação e retirada de armadilhas
(Foto: Prefeitura de Paranaguá)

A Sesa, no último boletim da dengue, divulgado no dia 20 de outubro, informou que Paranaguá tem 152 casos confirmados neste período epidemiológico, que teve início no fim do mês de julho. Atualmente, a região do litoral do Paraná apresenta risco climático baixo para a proliferação do mosquito. No entanto, com a mudança climática este quadro pode mudar.

“Estamos ainda fora do período epidemiológico mais relevante e estas ações objetivam o fortalecimento da prevenção”, destacou o diretor da 1.ª Regional de Saúde.

Armadilhas

A ação de monitoramento consiste na colocação de 358 armadilhas em pontos estratégicos espalhados pela cidade. As ovitrampas são colocadas em residências, comércios e empresas com uma distância de 300 metros entre cada uma delas.

De acordo com informações da Prefeitura de Paranaguá, nos pontos são colocados os potinhos com “dois dedos” de água limpa e uma palheta para que as fêmeas do mosquito depositem seus ovos.

“Quatro dias após a colocação, a equipe retorna ao local e faz a coleta do material. Essas palhetas são direcionadas à UFPR que, por sua vez, identificará quais são os ovos do Aedes aegypti e de outras espécies de mosquito”, explicou a prefeitura.

A ação deve ocorrer durante todo o ano com datas programadas para colocação e retirada das armadilhas. “O município já conta com um geoprocessamento e as armadilhas auxiliarão no “raio-x” da dengue na cidade. Com essas informações ainda mais precisas, as equipes poderão realizar ações mais específicas de combate ao Aedes aegypti nos locais que apresentarem focos”, evidenciou a prefeitura.

Em caso de suspeita

Os moradores que sentirem algum dos sintomas da dengue devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência. A doença pode se manifestar por meio de febre alta acima de 38.5°C, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

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