Na sexta-feira, 1.º, aconteceu o 2.º Encontro Parental na sede da Secretaria Municipal de Inclusão (Semi) de Paranaguá. O evento, com a temática brinquedos e brincadeiras, teve a participação de pais de alunos atendidos no município e da comunidade em geral.
Ao longo do dia, várias atividades foram desenvolvidas, teóricas e práticas, para promover a interação dos pais e trocas de experiências, além de conhecimento específico com profissionais da área.
“Com esse encontro temos como objetivo de dar o conhecimento para as famílias, dar sugestões de trabalhos para elas. Aqui na secretaria, as crianças têm terapias e em casa tem a continuidade dessa terapia. A gente mostra para os pais algumas maneiras, alguns trabalhos que eles podem fazer em casa”, explicou a secretária municipal de Inclusão, Camila Leite.
De acordo com a Semi, o primeiro foi destinado exclusivamente para os atendidos no Centro de Autismo, sempre com um tema central a ser abordado com os pais e responsáveis. Ainda segundo a pasta, a partir de agora esses encontros serão abertos, também, para a comunidade.
“A gente viu a necessidade dessa atividade, então esse segundo encontro foi aberto para a comunidade em geral. Os encontros vão acontecer uma vez por mês. Então, todo final de mês teremos um encontro na parte da manhã e na parte da tarde, sendo todos abertos para a comunidade”, explicou a secretária.
A programação é dividida em etapas, como a acolhida dos pais, uma parte teórica de como trabalhar com os filhos em casa, uma pausa para um coffee break e finaliza com a parte prática, mostrando brincadeiras e jogos para reproduzir em casa.
Eloísa Pereira é mãe de um menino autista, de 5 anos, e que há dois anos realiza tratamento com ele no município de Paranaguá. “Esse encontro é um aprendizado, conversamos com outras mães, as vezes temos a mesma dificuldade e trocamos experiências, pois cuidar de uma criança com autismo é um grande desafio, ainda mais agora para quem descobriu a pouco tempo o autismo na criança. Então, esse encontro acaba esclarecendo algumas dúvidas da gente, saindo um pouco do ambiente e trocando ideias”, relatou.
A cidade de Paranaguá dispõe de uma gama de atendimentos voltados às pessoas com autismo, assim como conta com uma secretaria responsável para tratar desses assuntos. “Eu sou do Nordeste e esse é o motivo de eu ainda estar aqui em Paranaguá. Sou do Maranhão e pra lá é muito difícil. Então, essa parte do tratamento do autismo é muito bom”, concluiu a Eloísa.