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Cidadania

Gerente de projetos do Sistema Fiep analisa os esforços para alcançar os ODS no litoral do Paraná

Neste ano, 283 organizações se inscreveram para receber o selo Sesi ODS no Paraná

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As organizações que recebem o Selo Sesi ODS no Paraná são certificadas pelo trabalho que realizam em prol de um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo começou quando líderes mundiais desenvolveram metas e planos de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir paz e prosperidade. Essas ações visam, até 2030, tornar esta a geração a erradicar a pobreza extrema e reduzir os impactos ao meio ambiente.

A gerente executiva de Projetos Institucionais do Sistema FIEP, Maria Cristhina Rocha, analisou a adesão dos ODS pelas organizações no litoral do Paraná.

“O Sesi incentiva as organizações a contribuírem para o desenvolvimento sustentável, garantindo resultados econômicos satisfatórios aos negócios, equidade social e o respeito ao meio ambiente. Tem aumentado cada vez mais o engajamento das organizações para ações voltadas à sustentabilidade e aos impactos socioambientais, como a preservação da água e a proteção costeira”, observou Maria Cristhina.

Neste ano, 283  instituições se inscreveram para receber o Selo e concorrer ao Prêmio ODS. Para participar, as empresas e instituições precisam apresentar projetos que tenham como objetivo contribuir para alcançar ao menos um dos 17 ODS. Todos os projetos que atenderem aos critérios do edital têm direito ao Selo Sesi ODS. Além disso, ainda são reconhecidos os primeiros colocados de cada categoria.  

Desafios

Todos os objetivos contêm desafios para o seu alcance, algo que foi ainda mais evidenciado com a chegada da pandemia. “A pandemia evidenciou as necessidades que já existiam anteriormente. Segundo o V Relatório Luz da ONU, as desigualdades no Brasil são históricas e estruturais e se agravaram com a pandemia da Covid-19. O desafio é conseguir enxergar novas oportunidades diante desse cenário inesperado”, afirmou a gerente de projetos.

Entretanto, segundo ela, também houve um impacto positivo.

“A pandemia oportunizou o surgimento de novos empreendimentos, projetos e produtos, com foco na sustentabilidade e a consciência ambiental e social. Além de ideias inovadoras para solucionar esse novo problema”, avaliou Maria Cristhina.

Um estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o Paraná tem usado os ODS como um guia para reduzir os desafios relacionados à saúde, educação e segurança. “Bem como, para lidar com megatendências globais que afetam o Estado, como as mudanças climáticas, pressões demográficas e digitalização. Os pontos fortes do Estado estão na energia renovável, proteção ambiental e redução de desigualdades”, salientou a gerente de projetos.

Meio ambiente

ONU fez um alerta neste mês, afirmando que o planeta está em estado de emergência (Foto: Pixabay)

Neste mês de agosto, um alerta foi feito pela ONU, indicando que a temperatura aumentará até a metade do século e que o planeta está em estado de emergência. Maria Cristhina comentou sobre a necessidade de mais ações voltadas para a área ambiental para contribuir com a melhora desse cenário.

“O objetivo do ODS 13 é tomar medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e seus impactos. A mudança climática é um dos mais graves problemas ambientais dos dias atuais. Segundo relatório elaborado pela ONU em 2020, a relevância de ações voltadas para a área ambiental está no fato de a Agenda 2030 reconhecer que a natureza e a vida, em todas as suas formas, estão interconectadas. Assim, a sustentabilidade ambiental exige que a quantidade de recursos naturais utilizados e quantidade de poluição e resíduos gerados sejam reduzidos. E os limites de tolerância para a exploração de recursos naturais e para emissões que possam agravar as mudanças climáticas sejam redefinidos”, concluiu Maria Cristhina.

Foto de capa: Gelson Bampi

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