Casa de recuperação Desafio Jovem Betel faz apelo para voltar a funcionar

Espaço fez todas as adequações e aguarda para recomeçar os trabalhos

A Comunidade Terapêutica Desafio Jovem Betel está com as portas fechadas desde julho do ano passado. O local, que atende dependentes químicos, foi interditado, mas com tudo já regulamentado pela Vigilância Sanitária, os voluntários fazem um apelo para que volte a funcionar o quanto antes.

Localizada na rodovia PR-407, no bairro Jacarandá, o espaço já conseguiu devolver à sociedade muitos homens que por algum motivo acabaram se envolvendo com drogas e álcool durante a vida, inclusive moradores em situação de rua. O Desafio Jovem Betel existe há 10 anos e o que se espera é que em breve volte a funcionar para atender ainda mais pessoas que necessitam de ajuda.

 

ADEQUAÇÕES

O tesoureiro voluntário da casa de recuperação Desafio Jovem Betel, Arlindo Augusto Sousa Júnior, contou que após a interdição foram solicitadas algumas regulamentações da Vigilância Sanitária. “O local precisava de nutricionista, uma pessoa responsável pela área de enfermagem, para que possamos ter o alvará. Tudo isso foi cumprido, tanto é que já temos a documentação da própria vigilância desinterditando a casa em outubro de 2016”,explicou Arlindo.

Sendo assim, com tudo regularizado, não se sabe ainda o motivo de a casa de recuperação não ter voltado a funcionar. “Nosso advogado nos relatou que precisamos do aval do juiz, mas até agora não recebemos nenhuma previsão. Já fui várias vezes à prefeitura para pedir ajuda, já temos o alvará da Vigilância e do Corpo de Bombeiros”, citou Arlindo.

A urgência para reabrir a casa de recuperação é justamente para voltar a atender essas pessoas e, por consequência, suas famílias que procuram uma solução para a dependência química. “Muitas famílias nos ligam pedindo ajuda e a gente ainda não pode atender e ninguém nos dá uma resposta”, conta, com aflição, Arlindo.

 

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO

Até a interdição, a casa atendia 60 homens, que foram para rua por não terem um local para ficar. Assim que a casa reabrir, a intenção é atender 50, seguindo uma determinação do Corpo de Bombeiros sobre o limite de público.

O tesoureiro explicou, ainda, como o espaço é mantido financeiramente. “Nos mantemos através de doações, mas como a cobrança foi muito pesada, teremos que cobrar um valor de R$300 para poder nos manter. Mas, é muito difícil que todos paguem, pois muitos já se encontram em uma situação complicada financeiramente. A gente vai colocar esse valor para ver se conseguimos alguma ajuda, mas não é obrigatório”, declarou o tesoureiro. A casa também recebe a ajuda de empresas de Paranaguá tanto para manutenção como para reformas.

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