“Apitaço” será utilizado para minimizar casos de roubo no Aeroparque

Ideia é causar intimidação no criminoso por meio de um efeito sonoro

Para somar como ferramenta de prevenção contra assaltos na região do Aeroparque, o vereador e guarda municipal Francisco Nóbrega iniciou o projeto "Apitaço". Em fevereiro, o vereador orientava nas redes sociais para que as pessoas andassem com apitos para chamar a atenção quando estiverem em uma situação de perigo no Aeroparque. “Começamos recentemente a distribuição de apitos na região, mas orientamos que, quem quiser também pode levar o seu quando for fazer caminhadas, passear com a família, entre outras atividades no Aeroparque”, salientou.

A ideia é causar uma intimidação no criminoso por meio de um efeito sonoro que se propagaria por uma grande extensão do parque, quando em algum local estivesse acabado de ocorrer uma situação de roubou ou furto. “Sempre orientamos para que as pessoas não reajam, mas após a abordagem o apito deve ser utilizado. Isso vai fazer com que todos saibam que ali está ocorrendo um crime e, com isso, a polícia presente poderá, de imediato, atender à ocorrência, tendo grandes chances de prender o indivíduo”, explicou o vereador.

Ele frisou que o Aeroparque está sendo o “bairro piloto” e, em seguida, outras localidades, como o Jardim Samambaia, também participarão do projeto. O vereador ainda frisou que o apito não deve ser usado por crianças como brincadeira, pois atrapalharia o foco da ferramenta de aviso sonoro.

POPULAÇÃO

Luiz Fernando Pontos dos Santos estava passeando com a família e diz que a ideia é boa. “Sempre que possível estamos no Aeroparque e acho que o 'apitaço' pode dar certo, pois se alguém vem nos abordar, com o apito avisaremos outras pessoas sobre o que está ocorrendo”, opinou o morador na Ilha dos Valadares.

Natali Borba acredita que o apito também pode ser utilizado por quem está próximo e perceber o assalto. “Acho que se todos estiverem com o apito é possível assustar o bandido. Se alguém vir outra pessoa sendo assaltada, pode começar a apitar e isso pode funcionar para afastar o criminoso da vítima”, avaliou.

Sandra Gervasi disse que realmente acontecem assaltos no Aeroparque. “Já presenciei durante o dia uma pessoa sendo assaltada. Acho que o 'apitaço' será algo bom para inibir a prática porque lamentavelmente acontece bastante”, observou.

Tyaila Ayessa reside nas proximidades do Aeroparque e não acredita que o projeto dará certo. “Acho que não funcionará porque quando outras pessoas veem alguém sendo assaltado não se envolvem por medo. Acho que o apito não resolveria e sim postos da polícia ou guardas municipais trariam mais resultados”, opinou.

Cristiano Oliveira Ramos, morador na Vila São Vicente, disse que a ideia é boa, contudo, a população precisa colaborar. “Acho que tudo que é pensado com relação à segurança é válido, mas precisa haver conscientização da população para que algumas pessoas não comecem a usar o apito para falsas situações de risco. Lamentavelmente isso pode acontecer e atrapalhar a intenção real do projeto”, avaliou.

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