Advogada concilia carreira no Direito com a de cantora

Luiza de Macedo Gebran é advogada e também cantora. Com tantas influências musicais na família, ainda que mestranda em Direito, ela não podia deixar a música de lado. Hoje, concilia as duas áreas distintas, atuando como membra relatora na OAB Paraná e como cantora, inclusive durante o Carnaval de Guaratuba.

Atualmente, ela participa da Comissão de Arbitragem da OAB Paraná, na seccional de Curitiba desde 2021 como membro relatora. “Atuo na parte de organização, ajudo eles a montarem os eventos. No mês passado, eu montei uma palestra para falar sobre as alterações do Código Civil, junto com o professor Rodrigo Xavier Leonardo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). No ano passado, a gente fez o primeiro Seminário de Arbitragem da OAB, que contou com mais de 200 participantes, tivemos grandes palestrantes e pessoas que atuam dentro das arbitragens participando, agora vamos para o segundo evento em agosto”, contou Luiza.

A advogada empresarial participou de grupos de competição de arbitragem, uma área do Direito que se baseia na resolução de conflitos sem o envolvimento do Poder Judiciário, ou seja, sem intervenção estatal.

“Participei de um grupo de arbitragem, um grupo de competição e eu rodei o Brasil fazendo competição, a Camarb e a competição internacional, que acontece em Viena todos os anos, estava lá em março como coordenadora da equipe. Em 2019, eu participei como oradora, ganhei alguns prêmios, ganhei um prêmio de melhorador em Hamburgo também. Hoje, atuo em algumas arbitragens como advogada, é uma área muito interessante”, disse Luiza.

Carreira na música

A música sempre esteve presente e, por isso, também ganha espaço hoje em sua vida. “Todo mundo na família do meu pai toca algum instrumento, o meu pai toca instrumentos de corda e canta, o gêmeo do meu pai toca percussão, o meu outro tio toca piano, a minha avó toca piano há muitos anos e foi professora. Do lado da minha mãe, ela é formada em piano. Sempre tive a música muito me rodeando e, desde pequena, eu cantava com meu pai”, relatou Luiza. 

Desta forma, o canto foi algo natural. Já na escola, fez diversas apresentações. “Sempre fui muito desinibida, participei de várias apresentações, minha primeira foi no dia dos professores no Colégio Dom Bosco, onde estudava, quando eu tinha seis anos, e foi com umas duzentas pessoas, depois eu comecei a cantar nas formaturas de oitava série, que tinham mais de mil pessoas, eu cantei na minha própria formatura, comecei a fazer bastante eventos do próprio colégio para cantar”, afirmou Luiza.

Na adolescência, ela participou de um concurso da revista Capricho e ficou entre as finalistas. “Eu escrevi e compus a música, estava tudo no YouTube, foi bem bacana o retorno que eu tive disso. E aí chegou na época do vestibular, eu tive que escolher o que eu queria fazer, acabei optando por um caminho mais tradicional, digamos assim, e fui fazendo música sempre junto. Toquei em barzinhos por muito tempo até que surgiu a oportunidade de tocar efetivamente com meu pai”, disse Luiza.

Hoje, Luiza toca no Carnaval e em algumas festas juninas. “O grande foco foi o Bloco do Elvis no Carnaval. São coisas mais específicas do que algo corriqueiro, até porque, por conta da agenda como advogada, fica um pouco inviável. Eu sempre fiz participação, meu pai toca em algum lugar, eu cantava uma música ou outra, mas a partir de 2022 eu comecei a tocar com setlist mesmo com ele. Isso iniciou no Carnaval de Guaratuba de 2023. Eu toquei nos três dias de Trio Elétrico, no Bloco do Elvis, que é junto com o Rogério Cordoni, que é o Elvis de Curitiba”, frisou Luiza.

Assim, ela também se dedica a música, como hobby e também como terapia. “Toco todas as músicas femininas, a gente faz de Axé, tocando Ivete Sangalo, porque meu timbre é parecido com o dela, rock, reggae, enfim, a gente faz algo muito bacana e é muito gostoso tocar, fazer uma coisa que é terapêutica para mim e ainda mais junto com toda a família”, declarou Luiza.