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Editorial

Fake News: um desserviço à população

São fofocas, mensagens usadas para iludir, enganar e manipular o público que não confere as informações antes de saber se elas são verídicas ou não.

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As “Fake News”, como são chamadas as notícias falsas, estão subsidiando grande parte das informações que circulam nas redes e nas mídias sociais. Porém, por trás delas, estão pessoas que agem de má-fé para propagar boatos, inverdades e até mesmo cometer crimes virtuais. São fofocas, mensagens usadas para iludir, enganar e manipular o público que não confere as informações antes de saber se elas são verídicas ou não.

E no Brasil, esta “praga”, que se alastra a uma velocidade alarmante, tem trazido sérias consequências em áreas como a segurança pública, serviços públicos, e principalmente na pasta da saúde. Atualmente, as “Fake News” têm sido as grandes responsáveis por ameaçar a vacinação e como resultado trazer à tona doenças que estavam erradicas no País, como é o caso do sarampo. Os ataques à importância da vacina têm se tornado problema de saúde pública e preocupa especialistas na área.

É inaceitável que este desserviço causado por pessoas que se escondem atrás das redes sociais venha a influenciar na ordem de saúde pública de um País. Por isso, recentemente, o Ministério da Saúde criou um canal de comunicação com a população no WhatsApp para que as pessoas possam esclarecer dúvidas a respeito de  boatos sobre programas de vacinação, doenças, efeitos da vacina, entre tantas outras informações.

Qualquer cidadão brasileiro poderá adicionar gratuitamente no celular o WhatsApp do Ministério da Saúde através do número (61) 99289-4640. Ou seja, o mesmo tempo em que as pessoas perdem o tempo propagando notícias falsas pode ser utilizado de forma positiva para conversar com especialistas no assunto, aprender e ensinar o próximo.

Pois, só se constrói uma sociedade justa e digna com a ação e colaboração de todos. Como diz o filósofo e educador Bernardo Toro, “a construção de uma sociedade democrática e produtiva requer que as crianças e jovens recebam informações e formação que lhes permitam atuar como cidadãos.” E o pensamento é voltado para todas as idades.

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