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Editorial

Desinformação: ameaça para a saúde

A Secretaria de Saúde do Paraná está trabalhando nesta linha e ontem, no “Dia Nacional da Vacinação”, lançou um alerta sobre o combate à desinformação.

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Há uma ligação bastante clara quanto à propagação de notícias falsas e a desinformação. Isso porque a primeira ação incide sobre a segunda, de forma que todo boato, “lenda urbana” e notícia espalhada maliciosamente nada mais é que mentira com o propósito de confundir e induzir ao erro. Tem sido assim no âmbito social, econômico e político. E mais recentemente, uma enxurrada de notícia falsa na área de saúde tem refletido em todo o contexto comunitário.

“Vacina causa autismo”; “mamografia eleva o risco de câncer de tireoide”; “beber água gelada causa infarto”… Estas são algumas das afirmações mentirosas, as quais circulam nas redes sociais, que o próprio Ministério da Saúde já desmascarou como “fake news”.

Portanto, a desinformação está no dia a dia de grande parte da população brasileira e tem chamado a atenção das autoridades de saúde para combatê-las, de forma que um dos impactos das notícias falsas é a perda de credibilidade nas classes médicas e científicas, pois as pessoas tendem a confiar mais nessas notícias.

A Secretaria de Saúde do Paraná está trabalhando nesta linha e ontem, no “Dia Nacional da Vacinação”, lançou um alerta sobre o combate à desinformação. “Informações sem comprovação científica, propagadas por sites não confiáveis se transformam em uma ameaça para a saúde. Um grande exemplo é o que está acontecendo com o sarampo; as baixas coberturas vacinais dos últimos anos fizeram a doença reemergir”, destaca a Secretaria. Ou seja, o papel de informar, seja através de um meio de comunicação sério, um canal oficial de um governo, de um ministério ou de uma secretaria tornou-se não apenas comunicar, mas conseguir inserir em sociedade a verdade, a qual é descartada facilmente pela população.

Com as notícias falsas, aumentou o número de pessoas doentes por falta de vacinação ou pelo uso inadequado de medicamentos ou outras substâncias, o que tem levado a óbitos. O Paraná, por exemplo, não apresentava casos de sarampo há 20 anos, e agora registra mais de 100 casos confirmados.

Portanto, é preciso agir e atuar contra a desinformação. Se há dúvidas, questione, pergunte a alguém que conheça com precisão sobre determinado assunto. Isso porque o senso crítico é a única arma para combater de fato as “fake news”.

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