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Economia

Ministro assina ordem de serviço para dragagem do Porto de Paranaguá

Terminal de contêineres poderá carregar 1.050 unidades a mais por navio

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O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, esteve na manhã de ontem, 2, na sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) para assinatura da ordem de serviço que autoriza o início das obras de dragagem. O valor total do investimento é de R$ 394 milhões e o prazo para finalização é de 11 meses.

A dragagem de aprofundamento do canal de acesso aquaviário, bacia de evolução e berço público do Porto de Paranaguá, permitirá a chegada de navios em uma extensão de aproximadamente 45 quilômetros. Com as obras, será possível que navios graneleiros de porte tipo Capesize, maior navio de carga do mundo, possam acessar o porto sem restrições. Espera-se que, desta forma, seja gerada mais competitividade e os fretes sejam reduzidos.

Entre as melhorias que a dragagem pode trazer está a melhor trafegabilidade, aumento da capacidade de dez mil toneladas por navio e 350 mil toneladas no corredor de exportação. “É uma obra que tem um impacto econômico muito forte. Teremos mais segurança na navegação, os grandes containers poderão entrar no Porto de Paranaguá, e é uma obra que define o futuro do porto. A dragagem é fundamental para o desenvolvimento e precisa ser feita o mais rápido possível”, afirmou o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.

 

 

Segundo o ministro, o processo envolveu muito diálogo entre Estado e Governo Federal. “Vamos manter esse diálogo não só com a autoridade portuária, mas também com os órgãos federativos para que possamos realmente avançar”, garantiu Quintella.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, também esteve presente e frisou a importância do investimento oriundo do Governo Federal. “Teremos o equivalente a 16 maracanãs de movimentação de areia e isso é fantástico. Os volumes são grandiosos e vai permitir ao porto a vinda de navios maiores e haverá mais retorno ao produtor. O porto tem que estar preparado para atender o produtor, que pode ficar com mais recurso no bolso, o Estado mais satisfeito e também o país”, destacou.

 

 

O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, frisou os efeitos da obra. “Queremos alçar este porto a um porto de categoria igual aos maiores portos do mundo. Um investimento desses tem desdobramentos que se irradia para todo o Paraná e todo o Brasil. Esse dinheiro e essa obra são os mais bem aplicados que podemos fazer. O nosso país é eminentemente agrícola, o agronegócio está na nossa veia, mas no Paraná ele representa três quartos da nossa vida. Por isso, quando falamos em ampliar o escoamento do país, que já é o celeiro do mundo, tomamos uma decisão histórica”, disse.

 

 

MEIO AMBIENTE

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) liberou a licença de instalação para a dragagem válida por 24 meses. O secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Carlos Bonetti, disse que todo o processo foi acompanhado e garantiu que haverá o equilíbrio entre meio ambiente e progresso da economia. “Nós precisamos sempre fazer uma análise consistente para que a gente não impeça o progresso, pois há uma necessidade concreta de modernizar o porto, que é importante para toda a economia do Estado, toda região e do país. Mas, a questão ambiental tem que ser sempre levada em consideração. A partir de uma análise muito criteriosa por parte do Ibama, nós enquanto Secretaria de Estado e IAP acompanhamos e entendemos que isso está acontecendo, há cautela com relação à questão ambiental, mas também permitindo que o progresso continue”, declarou Bonetti.

 

AGRONEGÓCIO

O deputado estadual Tião Medeiros, salientou a importância da obra para o agronegócio no país. “Quem ganha com isso é o agronegócio, pois melhora a navegação, dando mais segurança e agilidade na navegação, ganhando competitividade. Esta área está sustentando a balança econômica do nosso país. Temos muito a comemorar, porque esta é uma obrigação tanto do Governo do Estado como do Governo Federal que há mais de 20 anos não havia investimentos”, observou.

 

 


A expectativa, após as obras, é alavancar a economia do Estado

 

MAIS INVESTIMENTOS

O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, aproveitou a oportunidade para lembrar sobre a importância da revitalização da entrada da cidade e vias de acesso que potencializem os serviços ligados ao porto.“Precisamos de mais empresas para Paranaguá, de renda para o nosso município, mas tem que haver uma contrapartida do governo estadual e Federal para a entrada da cidade. Foram prometidas marginais, viadutos, temos um porto de 70 anos, que gera emprego ao povo de Paranaguá, mas as vias de acesso são as mesmas e isso temos que rever. Paranaguá precisa disso par dar uma cara nova para a cidade, liberando a entrada da nossa cidade”, afirmou o prefeito.

 

Vídeo cedido pela Appa

 

Confira todas as fotos na Galeria.

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