Mais de 20 mil pessoas visitaram o MAE em 2016

Cerca de 70 pessoas estão visitando diariamente o Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá. De acordo com os registros da estatísticas da primeira quinzena de janeiro, as visitações são provenientes de diversas localidades.

O setor administrativo do museu divulgou, esta semana, o relatório referente a 2016, o qual mostra que 24.234 pessoas visitaram o local nos últimos doze meses. Deste total, 7.459 são parnanguaras com destaque para os grupos de estudantes.

O número de estrangeiros em visita ao museu em 2016 foi baixo se comparado a anos anteriores. Trezentos e oito turistas de diversos países estiveram no museu, sendo que a maioria é proveniente da Argentina, totalizando 83 visitantes, seguido pelo Paraguai com 51 e França com 19 turistas.

Em relação ao fluxo turístico interno, ou seja, de brasileiros, o técnico administrativo Luiz Cezar Rodrigues destacou que exceto o Paraná, o Estado que mais marcou presença nos corredores do museu foi São Paulo com 864 visitantes, seguido de Santa Catarina com 796. Os registros apontam que pessoas de todos os Estados brasileiros estiveram no museu em 2016.

 

Luiz Cezar Rodrigues, técnico do Museu, ressalta que espaço da cultura popular é um dos  mais comentados

 

Uma das atrações que mais chama atenção dos visitantes, de acordo com Rodrigues, é o setor de cultura popular. “As pessoas se encantam com as tradições folclóricas do litoral como, por exemplo, o Boi de  Mamão. Além disso outra ala muito comentada é a diversidade da fé, onde as pessoas podem conhecer várias religiões e crenças em um só espaço”, destacou.   

 

EXPOSIÇÃO

No dia 9 de dezembro, o museu inaugurou a exposição "Assim Vivem os Homens”, a qual ressalta a cultura popular. Na oportunidade, também foi lançada a quarta edição do TOM – Caderno de Ensaios, desenvolvido pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR.

 

Exposição segue aberta para visitação

 

A mostra valoriza o cotidiano, os costumes e fala de sonhos e de imaginação. Esculturas cujas temáticas abrangem as atividades festivas, cotidianas e imaginárias do povo brasileiro. Bruna Portela, curadora da exposição disse que o objetivo é oferecer aos visitantes a possibilidade de se reconhecerem, e que também conheçam o desconhecido, o novo, o diferente.