Valmir Gomes

Valmir Gomes

Gente, parece o fim do mundo, mas um dia tinha que acontecer e aconteceu, o líder do Campeonato Brasileiro perdeu uma partida. O Corinthians perdeu...

A DERROTA DO CORINTHIANS

Gente, parece o fim do mundo, mas um dia tinha que acontecer e aconteceu, o líder do Campeonato Brasileiro perdeu uma partida. O Corinthians perdeu para o Vitória, que frequenta a zona do rebaixamento com assiduidade. Fato possível no esporte chamado futebol, o único dos esportes coletivos, que proporciona ao clube mal colocado na tabela, uma vitória sobre o líder sem causar espanto. A não ser que o líder seja o Corinthians. Para ter ideia, até o técnico Vagner Mancini do Vitória, andou falando verdades para um repórter corintiano. Outro dia em uma coluna minha, falei sobre o pouco caso da imprensa do eixo Rio-São Paulo sobre as vitórias dos clubes fora do dito eixo. Dou exemplo, para eles não foi o Vitória que ganhou, foi o Corinthians que jogou mal e perdeu. Lamentavelmente, isto é um fato, para azar do nosso futebol. Quando os poderosos do eixo Rio-São Paulo, disputam a Libertadores, por exemplo, sentem os efeitos da imparcialidade em todos os sentidos. Começa pela imprensa e vai até a arbitragem. Assim caminha a humanidade no mundo da bola. Acreditem!

 

NIKÃO

Passei parte do domingo na frente da televisão. Às 11 horas, o Grêmio recebeu o Atlético no seu novo e remendado estádio, segundo o presidente rubro-negro Salim Emed. O time dirigido pelo "portuga" Fabiano Soares mais uma vez jogou bem, com muita personalidade. O misto do Grêmio comportou-se melhor na segunda etapa. O resultado de empate seria mais justo se fosse com gols. De qualquer maneira, Paulo Vitor, Fernandinho e Éverton foram os melhores no tricolor gaúcho. Enquanto o goleiro Wewerton, Paulo André, Fabrício, Pavez, Guilherme e Eduardo Henrique se destacaram  pelo Atlético, porém o dono da partida foi Nikão, o craque absoluto do jogo.

 

WALISSON

Com chuva e frio, Coritiba e Santos empataram sem gols no Couto Pereira. Foi um jogo parelho, com poucas chances de gol. O Coxa começou melhor, o Peixe, a partir da metade do primeiro tempo, emparelhou. Na segunda etapa, houve mais determinação das equipes na busca do gol. Dentro das circunstâncias, o empate foi melhor para o Santos, que continua no G4 lutando por vaga direta na Libertadores. Wanderley, Lucas, o zagueiro, Léo Citadini, Bruno Henrique se destacaram no Santos. Nos coxas Wilson, Léo, Alan Santos e Yago Dias foram bem. Andersson e Berola entraram na metade da segunda etapa e melhoraram o time ofensivamente. Entretanto ninguém jogou mais que o zagueiro Walisson, ele deu segurança a toda defesa, com uma grande atuação.

 

JERRY LEWIS

Cresci em Porto Alegre assistindo aos filmes de Jerry Lewis, sempre que tinha dinheiro não perdia uma matinê do dito cujo. Seus filmes eram sinônimos de sala cheia, pois além da criançada, os pais também gostavam das palhaçadas do grande humorista. A primeira vez que peguei na mão de uma namorada, foi no escurinho do cinema São João numa tarde de domingo, assistindo a O professor Aloprado, estrelado por Jerry Lewis. Como esquecer o grande palhaço! Anos atrás, fiquei sabendo que Jerry tinha levado um tombo em cena, já com uma certa idade, que lhe causou sérios problemas. Confesso que fiquei triste e orei por ele. Agora vem a notícia da sua morte, com mais de 90 anos e muitas histórias, inclusive de benemerência. Foi se o homem, o artista está vivo na memória dos seu fãs, como eu, e alguns milhões mundo a fora. Obrigado, imortal Jerry Lewis, espero que aches o tanque de guerra que você camuflou tão bem, num filme, que a guerra terminou e você não soube encontrá-lo. Como todo gênio, Jerry fazia, na simplicidade, um humor inesquecível.

 

 

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