Um dia, tempos atrás, o Mario Henrique me convidou para conhecer o trabalho no PSTC, uma parceria com o Atlético naquela época. Na visita, conversei com os atletas, uma palestra, na verdade e conheci Lio Evaristo e Leandro News. Na ocasião, o treinador Lio Evaristo fez uma previsão. Daqui uns anos o mundo do futebol vai conhecer alguns destes garotos, te afirmo Jadson e Dagoberto serão craques.” O tempo passou e o Lio Evaristo mostrou mais uma vez que conhece de futebol. Jadson e Dagoberto ganharam o mundo do futebol. Jadson deu show no CAP no Shakhtar Donetski da Ucrânia, em 8 temporadas ganhou 12 títulos, no São Paulo e no Corinthians, além do Avai e Vitória. Foi craque da cabeça aos pés. Pequeno no meio dos gigantes, se destacava pela qualidade individual e golaços. Vai deixar o futebol, se dedicar aos seus negócios, sua família e amigos. Jadson, você escreveu com os pés, uma linda história no futebol, vida longa meu ídolo.
GETÚLIO VARGAS
Corria o ano de 1954 estudava no Colégio São João Batista de La Salle em Porto Alegre, minha terra natal, quando no dia 24 de Agosto o diretor do Colégio entrou na sala de aula para nos dar á noticia. “Nosso presidente faleceu, Getúlio Vargas se matou, as aulas estão suspensas. Todos para casa.” Um silêncio tomou conta do colégio, todos surpresos e quietos. Mal nos olhávamos. No caminho de volta à casa, acontecia de tudo choros e revolta. Jovem, não entendia bem aquilo tudo. Fui entender anos depois lendo sobre Getúlio Vargas. Ele era adorado pelos pobres e mal visto por todos políticos da oposição na época. A morte de Getúlio Vargas, foi um tempo de profunda reflexão para todos brasileiros. Era um Brasil diferente, mais nacionalista, preocupado com o bem estar dos brasileiros. Getúlio no auge fazia seus discursos em São Januário, campo do Vasco da Gama, o maior estádio da época. Dizem que ele era torcedor do Guarany da cidade de Bagé. Sei não, acho que ele gostava de uma corrida de cavalos em cancha reta. Getúlio Vargas um brasileiro que saiu da política para entrar na história.
COPA SUL-MINAS
Escuto por aí que estão tramando um novo e velho torneio caça níqueis por estas bandas, parece até mentira, mas é verdade. Primeiro eles se queixam do número de jogos durante o ano, das viagens, do desgaste físico e técnico, de tudo, e com razão. Depois eles querem inventar mais uma competição, aliás querem ressuscitar uma velha competição. Gente, é hora dos profissionais da bola entrarem em campo, isto mesmo é hora dos médicos, massagistas, fisicultores, técnicos e participantes das comissões técnicas, opinarem a respeito. Gente é muito jogo em pouco tempo. Cai a qualidade e aumentam os problemas. Boca no trombone, minha gente.
DANIEL ALVES
O cara queria ser cantor, virou jogador de futebol dos bons. Ganhou títulos e dinheiro, aqui e na Europa. Na vida real meio espalhafatoso, coisa de jovem rico, no campo um bom jogador, com técnica e compromisso com o clube e seus colegas. Agora, no fim da carreira, foi jogar no Pumas do México, bom salário é mau futebol. Tem sido criticado pela imprensa, também vaiado por sua própria torcida. No fim da linha um gol contra do campeoníssimo Daniel Alves. A hora da aposentadoria é uma arte, tem momento certo para o atleta parar de jogar profissionalmente. Daniel Alves merecia uma final melhor, gol contra no México.
