Podia ter sido o jogo da afirmação, quem sabe uma vitória encaminhasse o time para cima da tabela, seria quase a glória. O adversário se chamava Oeste, um clube sem cidade definida, habituado a jogar sem torcida e quase sempre em um campo neutro. Com a Vila Capanema lotada, era impossível segurar o ímpeto do tricolor, fez 1×0 e foi para cima em busca do segundo gol. Daí o matreiro adversário, tinha o espaço que queria para o contragolpe mortal. Simples assim. Um time jogou com o coração, o outro com a cabeça. Enquanto João Pedro e Renatinho não reprisavam suas boas atuações, o participativo Gabriel Vasconcelos reinava absoluto no espaço vazio, entre a meia cancha e a defesa tricolor. Só peço calma ao Paraná Clube, uma derrota não pode desestabilizar o grande trabalho feito até aqui. Bola para frente, tricolor.
FINAL SUB-23
Domingo estaremos na bela e arborizada Maringá, a Cidade Canção, para cobrir a final do Campeonato Paranaense sub-23, patrocinado pela Federação Paranaense de Futebol. O título dará direito à disputa do Campeonato Brasileiro da série D, o mesmo que levou o Operário de Ponta Grossa este ano à série C. Como notam o sub-23 se tornou um caminho interessante, para nossas equipes buscarem vaga nos campeonatos patrocinados pela CBF. Maringá X Cascavel empataram a primeira partida, em um bom jogo de futebol domingo passado. Agora a decisão, imagino com o mesmo nível técnico e muita determinação. Esta coluna trará detalhes da final, para nossos queridos leitores.
COXA SUBINDO
Nos últimos 9 pontos disputados, os coxas ganharam 7, quase um milagre pela fraca campanha no Brasileiro. A última vitória contra o Sport, foi daquelas de levantar a moral do grupo. Além das defesas milagrosas do goleiro Wilson, muita gente voltou a jogar um bom futebol. O técnico Marcelo Oliveira, com a calma de quem sabe o que está fazendo, conseguiu dar um certo equilíbrio a sua equipe. Agora outra pedreira, o simpático Avaí, um visitante traiçoeiro. Todo cuidado é pouco.
GOL CONTRA
Gente, um clube que tem a estrutura física do Atlético, aliado à condição que dá aos seus profissionais, não deveria passar pela turbulência que está passando. As desavenças entre os sócios e a diretoria, mais os atritos entre as organizadas e a diretoria, criaram um ambiente quase fúnebre nos jogos disputados na Arena. Este clima tem influência negativa no comportamento dos atletas, durante os últimos jogos. O que era para ser a favor, está sendo contra. Passou da hora da atual diretoria, deixar de lado as picuinhas e, em uma atitude democrática, dialogar com sua própria torcida. Gente, por mais que digam, o Atlético não pode ser time de dono, isto no futebol se chama gol contra. Paz, rubro-negro.
FRASE
"Há várias maneiras de se conseguir alguma coisa que se deseja, uma é desistir dela", Confúcio o mago das ideias e das palavras.