Praia, nome que diz tudo: sol, energia, calor, água, areia, mar, banho, passeio, vento, brisa, ondas, lembranças …
Pulsar do coração, como
Raio de Luz que …
Alegra o rosto de uma criança pela sua
Inocência, do sublime
Amor de Deus …
Estamos no verão e essa estação trouxe-me algumas lembranças, que gostaria de compartilhar com o leitor.
Apesar de me considerar parnanguara, nasci no Rio de Janeiro em 1954. Meu pai tornou-se o Fiel do Navio Escola Almirante Saldanha, foi uma brilhante carreira pelos seus 25 anos de serviços prestados à Marinha de Guerra do Brasil.
Cada folga que ele recebia, nos levava à praia, eu e minha saudosa irmã, Avanir Gomes Machado, também nascida no Rio de Janeiro, no dia 25 de abril de 1944, em plena Segunda Guerra Mundial. Nossos pais nos levavam à praia de Copacabana, Ipanema e Ramos. Quando completei seis meses, já demonstrava alegria ao ver o mar.
Minha irmã tinha 10 anos quando nasci. Ela tinha um carrinho de bonecas todo em madeira de lei, só não era pintado, mas nosso pai o envernizou. Ficou lindo! Quando estava para completar sete meses ele tirou uma foto minha nesse carrinho. Minha irmã o arrumou com almofadas feitas pela minha mãe, que era muito caprichosa. Costureira de mão cheia, como diziam no Rio de Janeiro. E eu alegre passeando no carrinho, minha irmã que empurrava e eu ficava brava quando paravam. Adorava ir para água, batia as pernas e molhava todo mundo.
No ano seguinte, novembro de 1955, viemos embora definitivamente para Paranaguá, cidade Maravilhosa e incrível que nos acolheu. Estava com um ano e nove meses quando nos fixamos em Paranaguá. Então, fomos conhecer Praia de Leste, Matinhos e Caiobá. Meus tios, os dois irmãos da minha mãe estavam como Salva Vidas, e nós ficávamos com eles, brincando com meus primos. Como era divertido, só alegria, ninguém queria ir embora.
Matinhos era a praia preferida da minha família. Sinto muita saudade desse tempo, lembranças inesquecíveis para mim. Gostava de levar meus brinquedos de praia. Pulava muito, brincava de desenhar na areia, jogava bola.
Sempre que dava certo meus pais nos levavam à praia, jamais esquecerei. A minha eterna gratidão à família que me formou, me educou, me instruiu e me valorizou. Deus me deu a família perfeita, para mim e para minha irmã. Todos IN MEMORIAN, só restou eu pra contar essas histórias. “O coração da criança é como um lírio de luz. Cultiva essa flor sagrada, para o jardim de Jesus! ”
Sonia Machado
Historiadora
Diretora Secretária do IHGP
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