conecte-se conosco

O Marujo

Vai que cola?

Ter vergonha na cara é o mínimo que esperamos de um homem público

Publicado

em

Ah, as redes sociais, esse glorioso espaço público onde o debate político é tão transparente quanto água de poço em terreno baldio. Quer dizer, alguém achou que fosse uma boa ideia transformar cada grupo de WhatsApp e página no Facebook numa verdadeira ágora digital. Mas o que temos mesmo são discussões mais inflamadas que churrasco em dia de vento. E olha que, mesmo no churrasco, às vezes se respeita a opinião alheia. Nas redes sociais? Nem pensar.

Mas claro, as eleições são o ápice desse circo. Ali, cada candidato, desesperado para salvar sua pele, resolve que essa é a chance de virar o jogo. Pensa ele: “Bora jogar umas mentirinhas aqui, uns boatos ali, só pra ver se alguém compra.” Como se a população, esse ser mitológico que alguns políticos parecem conhecer só de folhear manuais, fosse comer feno e acreditar em qualquer fake news que apareça na timeline.

E é aqui que entra o “Jumento Precioso”, aquele gênio que acha que vai virar a eleição com um post cheio de desinformação e umas meia dúzias de curtidas compradas. Ele acredita piamente que todo mundo está só esperando a “verdade revolucionária” que ele tem para compartilhar. Mas, amigo, sinto te dizer: se a população não está compactuando com a manipulação de seu candidato, ela está compactuando ainda menos com os memes mal-feitos e as manchetes fabricadas na correria.

No final, essa tentativa de influenciar as eleições nas redes sociais é como tentar remendar um barco furado com chiclete: faz barulho, gruda em todo lugar, mas afunda do mesmo jeito. Porque, por mais que eles tentem, a população sabe que feno é comida de burro, e ela, definitivamente, não está interessada.

Então, come capim, quem quer porque a rejeição é inevitável; e cola. Inclusive crimes eleitorais.

Em alta