A cortina de fumaça está se dissipando em Paranaguá, e com ela, figuras antes camufladas no teatro digital das fake news estão no radar de investigadores. O enredo? Uma trama de manipulação política, jogos de bastidores e uma crença quase pueril na impunidade proporcionada pelo anonimato virtual. Mas, como diz o ditado, toda máscara um dia cai, e dessa vez, o espetáculo será transmitido ao vivo para uma audiência sedenta por justiça (ou pelo cancelamento).
A internet, esse vasto campo onde cordeiros e lobos convivem entre postagens e perfis falsos, já não é mais o abrigo seguro dos arquitetos da desinformação. Os que antes se escondiam na escuridão dos algoritmos agora enfrentarão a luz implacável da verdade, e da lei. E, convenhamos, nada é mais patético do que o desespero de quem é pego tentando controlar narrativas com mentiras mal elaboradas e objetivos escusos.
As velhas raposas, travestidas em pele de cordeiro, subestimaram a inteligência coletiva. E, como todo enredo de tragédia bem escrita, o clímax será revelado em etapas. A internet, com sua memória infinita e sua capacidade de escancarar verdades, começará a saborear a queda dos protagonistas dessa farsa.
Paranaguá merece mais do que ser palco para esses joguetes de poder e ego. Que a ação das autoridades sirva de exemplo, lembrando a todos que a política é lugar para debate legítimo e não para marionetes manipuladas por mãos sujas. Agora, cabe ao público, nós, cidadãos, garantir que o espetáculo dessas figuras não tenha bis.
Quando a verdade vier à tona, até os lobos mais astutos se afogarão na própria mentira.