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O Marujo

AS AVENTURAS DA “VERDADE” E DA “MENTIRA” NA POLÍTICA

O teatro que não engana mais.

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Em um mundo paralelo, onde a sinceridade e a enganação andam de mãos dadas como melhores amigos, a política ganha um toque de teatro e comédia. Afinal, quem nunca riu para não chorar com as promessas políticas?

Imagine um grande palco, onde se desenrola a peça “A Busca Pelo Poder”. No centro, temos dois protagonistas: a Verdade, com sua roupa simples e discurso direto, e a Mentira, vestida em trajes de gala, cheia de promessas coloridas. Eles são a dupla dinâmica de qualquer campanha eleitoral, e o público, nós, somos os espectadores de um espetáculo que mistura drama e comédia em doses iguais.

A Verdade é aquela personagem que, apesar de não ser a mais popular, sempre fala o que precisa ser dito. Ela é direta, às vezes até demais. Não faz rodeios: “O orçamento é limitado, precisamos priorizar a segurança e a saúde”. Enquanto isso, a Mentira, com seu sorriso encantador, promete mundos e fundos: “Vamos construir uma escola para os caranguejos, mesmo que os caranguejos não tenham capacidade para ler!”. E não é que, às vezes, a plateia até gosta mais da Mentira? Afinal, quem não ama uma boa ficção?

Durante a composição partidária, a coisa fica ainda mais interessante. É como um reality show: alianças são feitas, promessas trocadas e, claro, algumas verdades distorcidas para se ajustarem melhor ao roteiro. A Verdade tenta ser firme, mas a Mentira sempre encontra uma forma de se infiltrar nos diálogos, tornando a história mais “interessante” e, claro, mais vendável, mais arrecadativa.

E não pense que o público é apenas uma plateia passiva! Nós também temos nosso papel nesse espetáculo. Às vezes, escolhemos acreditar na Mentira, porque ela é mais atraente e fácil de digerir. Quem não gosta de ouvir que todos os problemas serão resolvidos com uma varinha mágica? Outras vezes, a Verdade nos assusta, nos desafia a encarar a realidade, e aí preferimos mudar de canal, de likes e compartilhamentos.

No fim, a política é como uma série da “NetBagre” sem fim, cheia de reviravoltas, personagens inesperados e roteiros que se escrevem conforme o público reage. A Verdade e a Mentira continuarão suas aventuras, uma tentando ser ouvida e a outra, bem… sendo ela mesma. E nós, espectadores e eleitores, seguimos rindo (ou chorando) com as peripécias desse grande show que é a busca pelo poder.

Então, da próxima vez que você ouvir uma promessa que parece boa demais para ser verdade, lembre-se: no palco da política, às vezes, os melhores atores são aqueles que conseguem nos fazer acreditar que tudo é possível mesmo quando sabemos que é só uma peça de teatro! Inclusive composições partidárias de prefeito e vice tentando enganar quem?

Sim, temos o candidato da VERDADE. Também temos o candidato da MENTIRA. E, ainda podemos ter o meio termo com a composição do vice candidato a prefeito ficando com MEIA-VERDADE, o que significa uma MENTIRA disfarçada.

  • Pegou o código, Vadico? Vede que estão tentando nos enganar?!
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