Imagine um filme de terror misturado com uma comédia pastelão. Na política, esse cenário se repete a cada quatro anos, especialmente para cargos eletivos que dependem do voto popular. Mas há um episódio especial que poderíamos chamar de “A Volta dos que Foram e Não Deveriam Ter Voltado”. Nesse enredo, as composições políticas funcionam como portais mágicos, trazendo de volta personagens que acreditávamos ter visto pela última vez no túnel do tempo.
Tudo começa com um ex-candidato que, supostamente aposentado, decide que a vida tranquila de assistir TV e dar likes em redes sociais não é suficiente para ele.
Os eleitores, perplexos, assistem a essa reencarnação política hilária. Afinal, quem não se lembra de suas trapalhadas? E dos seus amigos indiciados? Mas o ex-projeto de político, agora rebatizado como “o renascido”, volta com uma nova estratégia: prometer o que já prometeu antes, só que com mais entusiasmo e menos memória.
Com um sorriso confiante, “o renascido” responde a cada pergunta com frases batidas, dignas de um biscoito da sorte: “O futuro é agora, e o passado foi ontem. Agora estamos juntos.” Os moderadores tentam, em vão, arrancar algo concreto, mas “o renascido” é como um sabonete molhado: escorregadio e impossível de segurar.
A política segue seu ciclo cômico, onde “os que foram e não deveriam ter voltado” continuam nos proporcionando risadas, sustos e, às vezes, desrespeito. No fundo, a democracia é isso: uma comédia dramática em que os protagonistas vão e vêm, enquanto nós, espectadores, aplaudimos e torcemos pelo próximo ato dessa peça interminável.
Políticos despreparados são como birutas de aeroporto: apontam para onde o vento sopra. E, no meio desse vendaval, surgem horrores de discursos impróprios, ofensas e ataques insanos.
Políticos despreparados e desqualificados devem ser banidos da vida pública. Devem pedir desculpas ao eleitor e se retirar do pleito, pois a rejeição é inevitável.
As urnas são a voz do povo humilde, e a conta sempre chega.