“Quando Jesus disse: ‘Não separe o homem o que Deus ajuntou’, essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.” (Cap. 22, Item 3)
Aspiras a convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frear impulsos e a sufocar os mais belos sonhos. Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres. Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar. O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências de cuja lealdade escarneceste, acentuando lhe a feição agressiva e cruel. Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais. A companheira intransigente e obsedada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaíste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura. Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que te foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites. Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma. À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme. Divórcio, retirada, a rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar. Ouçamos o íntimo de nós mesmos. Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.
Retirado do “Livro da Esperança” – Autor Espiritual: Emmanuel – Psicografia de Francisco Cândido Xavier. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João cap. 8 v. 32.
Venha assistir nossas palestras na Casa Espírita Paz e Luz, todos os domingos às 19:00 horas. Participe de um de nossos grupos de estudos, que a partir de agora também serão on-line. Temos livros espíritas. Nossa sede fica na Rua Mestre Leopoldino, 233, Centro. Telefone 41-2152-2648. WhatsApp Business no (41) 2152-2648.
E-mail : [email protected] Instagran : @cepazeluzpguaFacebook: Casa Espírita Paz e Luz.