“Mas que queria Jesus dizer por estas palavras: ‘ Bem aventurados os que são brandos porque possuirão a Terra’, tendo recomendado aos homens que renunciassem aos bens deste mundo e havendo-lhes prometido os do Céu? Enquanto aguarda os bens do Céu, tem o homem necessidade dos da Terra par a viver. Apenas, o que ele lhe recomenda é que não ligue a estes últimos mais importância que aos primeiros.” (Cap. 9, Item 5)
Escutaste interrogações condenatórias, em torno do amigo ausente. Informaste algo, com discrição e bondade, salientando a parte boa que o distingue, e, sem colocar o assunto no prato da intriga, edificaste em silêncio, a harmonia possível. Surpreendeste pequeninos deveres a cumprir, na esfera de obrigações que te não competem. Sem qualquer impulso de reprimenda, atendeste a semelhantes tarefas, por ti mesmo, na certeza de que todos temos distrações lamentáveis. Anotaste a falta do companheiro.
Esqueceste toda preocupação de censura, diligenciando substitui-o em serviço, sem alardear, superioridade. Assinalaste o erro do vizinho. Foges de divulgar-lhe a infelicidade e dispões-te a auxiliá-lo no momento preciso, sem exibição de virtude.
Recebeste queixas amargas a te ferirem injustamente. Sabes ouvi-las com paciência, abstendo-te de impelir os irmãos do caminho às teias da sombra, trabalhando sinceramente por desfazê-las. Caluniaram te abertamente, incendiando-te a vida. Toleras serenamente todos os golpes, sem animosidade ou revide e, respondendo com mais ampla abnegação, no exercício das boas obras, dissipas a conceituação infeliz dos teus detratores. Descobriste a existência de companheiros iludidos ou obsedados que se fazem motivos de perturbação ou de escândalo, no plantio do bem ou na seara da luz. Decerto, não lhes aplaudes a inconsciência, mas não lhes agravas o desequilíbrio, através do sarcasmo, e oras por eles, amparando-lhes o reajuste, pelo pensamento renovador. Se assim procedes, classificaste, em verdade, entre os pacificadores abençoados pelo Divino Mestre, compreendendo, afinal, que a criatura humana, isoladamente, não consegue garantir a paz do mundo, no entanto, cada um de nós pode e deve manter a paz dentro de si.
Retirado do “Livro da Esperança” – Autor Espiritual: Emmanuel – Psicografia de Francisco Cândido Xavier
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João cap. 8 v. 32.
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