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Momento Espírita

Nossas Cruzes

“Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” Jesus (Marcos, 8:34)

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“Rejubilai-vos, diz Jesus, quando os homens vos adiarem e perseguirem por minha causa,  visto que sereis recompensados no Céu. Podem traduzir-se assim estas  verdades: Considerai-vos ditosos, quando haja homens que, pela sua má vontade para  convosco, vos dêem ocasião de provar a sinceridade da vossa fé, porquanto o mal que vos  façam redundar á em proveito vossa. Lamentai lhes a cegueira, porém, não os maldigais.”  (Cap. 24, Item 19) 

 Julgávamos, antigamente, que nossas cruzes, as que devemos carregar, ao encontro do  Senhor, se constituíam unicamente daquelas dos exercícios louváveis, mas incompletos da  piedade religiosa. E perdemos, em parte, muitas reencarnações, hipnotizados por  sentimentalismo enfermiço, ilhando-nos, sem perceber, nas miragens da própria  imaginação para esbarrar, em seguida, com os pesadelos do tempo, largado inútil. Com a  Doutrina Espírita, que nos revela o significado real das palavras do Cristo, aprendemos hoje  que não bastam fugas e omissões do campo de luta a fim de alcançarmos a meta sublime.  Assevera Jesus que se nos dispomos a encontrá-lo, é preciso renunciar a nós mesmos e  tomar nossa cruz. Essa renúncia, porém, não será semelhante à fonte seca. É necessário  que ela demonstre rendimento de valores espirituais, em nosso favor e a benefício daqueles  que nos cercam, ensinando-nos o desapego ao bem próprio pelo bem de todos. À face  disso, nossas cruzes incluem todas as realidades que o mundo nos oferece, dentro das  quais somos convocados a esquecer-nos na construção da felicidade geral. Os fardos que  nos cabem transportar, a fim de que venhamos a merecer o convívio do Mestre, bastas  vezes contêm as dores das grandes separações, as farpas do desencanto, as provações  em família, os sacrifícios mudos, em que os entes amados nos pedem ‘largos períodos de  aflição, os desastres do plano físico que nos cortam a alma, o abandono daqueles mesmos  que nos baseavam todas as esperanças, o cativeiro a compromissos pela sustentação da  harmonia comum, as tarefas difíceis, em cuja execução, quase sempre, somos  constrangidos a marchar, aguardando debalde o concurso alheio. Não nos enganemos. O  próprio Cristo transportou o madeiro que a nossa ignorância lhe atribuiu, palmilhando senda  marginada de exigências, injúrias, pancadas e deserções. Ninguém abraça o roteiro do  Evangelho para estirar-se em redes de fantasia. O cristão é chamado a melhorar e elevar o  nível da vida e para quem efetivamente vive em Cristo, a vida é um caminho pavimentado  de esperança e trabalho, alegria e consolo, mas plenamente aberto às surpresas e  ensinamentos da verdade, sem qualquer Ilusão. 

Retirado do “Livro da Esperança” – Autor Espiritual: Emmanuel – Psicografia de Francisco Cândido  Xavier.  

 “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João cap. 8 v. 32.  

Venha assistir nossas palestras na Casa Espírita Paz e Luz, todos os domingos às 19:00  horas. Participe de um de nossos grupos de estudos, que a partir de agora também serão  on-line. Temos livros espíritas. Nossa sede fica na Rua Mestre Leopoldino, 233, Centro.  Telefone 41-2152-2648. WhatsApp Business no (41) 2152-2648.  

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