Sem dúvida nenhuma esse é um assunto muito importante dentro da Maçonaria, e isso nos faz crer que, antes de dirigirmos a esta reunião, necessário se faz nos prepararmos física – psíquica e emocionalmente para que tudo aconteça dentro da nossa expectativa.
Deus, lembra de nós, suas criaturas e nos proporciona direção segura por meio de pequenas estórias que nos indicam o caminho do bem; como esta que passo:
“Existia um maçom ilustre que sempre ministrava palestras, ilustrando-as com palavras bonitas, sábias e com muito exemplo de vida. Como seu ouvinte assíduo havia um Irmão que em silêncio assistia a suas palestras e nenhum comentário fazia. Permanecia sempre quieto em seu lugar, com sua atenção voltada para os ensinamentos que eram passados. Alguns anos se passaram e chegou o dia do retorno de ambos para o oriente eterno. Deus os recebeu. O palestrante famoso, falante, foi recebido de maneira simples, entretanto, na sala ao lado aquele que apenas ouvia as palestras era recebido com grande alegria e muita festa. O orador famoso reivindicou seus direitos, pois fora ele quem ensinara tudo a todos que o ouvia. Deus apenas respondeu: ‘– Meu filho, enquanto você pregava, ele ouvia com atenção, e, no dia seguinte enquanto você não se lembrava mais do que dissera, ele os colocava em prática.’”
O comportamento é um reflexo da personalidade e, obviamente, pode ser, por meio do conhecimento (instrução), alterado; a moral é o elemento básico do comportamento; a sociedade espera que seus membros aperfeiçoem o comportamento; normalmente, o comportamento tende a seguir pelo caminho do bem; em sentido inverso, o mau comportamento passa a ser um desvio de conduta.
Com a Iniciação maçônica, a instituição não pretende transformar o homem profano em um ser perfeito, diferente dos demais, criando uma figura especial.
Obviamente, como acontece nas religiões, o indivíduo que se dedica a amar o próximo exteriorizará um comportamento social cada vez melhor.
No entanto, o comportamento maçônico difere do comportamento profano. A diferença reside no fato de o maçom viver em Loja e conviver com outros maçons, em uma permuta constante de suas virtudes que afloram do seu interior espiritual.
Diz o sábio ditado: “Dize-me com quem andas, que te direis quem és”.
O maçom deve ter sempre presente o fato de que pertence a um grupo seleto, formado por iniciados.
O seu comportamento dever ser excepcionalmente bom, em todos os sentidos.
Yassin Taha
Dep,Federal GOB – Loja Perseverança 0159