Paranaguá já foi a cidade mais importante do Paraná, um centro comercial por onde escoavam e chegavam mercadorias da região platina. Em seus casarões e ruas estreitas, preservam-se registros da história da formação da sociedade paranaense, bem como vestígios de grandes homens e grandes feitos de tempos passados.
No próximo dia 17 de agosto, celebraremos o “Dia Nacional do Patrimônio Histórico”. Essa data tem como objetivo conscientizar a sociedade acerca da importância de preservar os elementos que compõem a identidade e a memória coletiva. Mais do que uma celebração, trata-se de uma oportunidade para refletirmos: como temos tratado nossa história? E, consequentemente, nosso patrimônio?
Procuremos contextualizar essas questões. O patrimônio cultural de uma cidade abrange tanto os bens materiais, como construções, obras de arte e monumentos, quanto os bens imateriais, como tradições, festas, danças e músicas. Esses elementos são essenciais para a preservação da identidade cultural e histórica da sociedade.
A preservação do patrimônio é uma responsabilidade coletiva que exige a participação ativa do governo, das instituições culturais e da própria população. Cada cidadão tem o dever de conhecer, valorizar e respeitar os bens patrimoniais, assegurando que as futuras gerações possam usufruir dessa rica herança.
Neste Dia do Patrimônio, é fundamental refletirmos sobre nosso papel na preservação da história e da cultura. Ao cuidar do patrimônio, não estamos apenas protegendo o passado, mas também construindo um futuro marcado pela identidade e pela diversidade cultural.
Devemos criar iniciativas que despertem o interesse pela proteção e valorização do patrimônio, promovendo uma maior conexão entre a sociedade e seus tesouros culturais. Convido o leitor a refletir comigo: que tipo de cidade deixaremos para nossos filhos? Que legado transmitiremos às gerações futuras? Estamos à altura daqueles pioneiros que tanto sacrificaram para que pudéssemos estar aqui hoje? Estamos cuidando adequadamente de nossa história?
Referências:
RODRIGUES, Icles. Qual a diferença entre Memória e História? Leitura ObrigaHistória, 2017.