Um dos maiores dilemas que os seres humanos sofrem é o eterno conflito entre fazer aquilo que nos realizam e o desejo de ter a aprovação dos outros, o que nos leva a fazer o que nós achamos que os outros querem que façamos. Para agirmos assim, aprendemos a engolir a raiva. A decepção, a frustração e os nossos medos, até o ponto de saturação e explosão.
Nessas horas, os que amamos, os mais próximos é que sofrem com isso. Uma pessoa que foi ofendida, ou profundamente magoada, naturalmente se sente no direito de se zangar, de ficar triste, amargurada, e, quase sempre, com desejo de vingança contra quem o afrontou. Mas DEUS, por seu puro amor, nos recomenda que perdoemos aos que nos magoam a esse ponto.
O perdão é uma questão muito desafiadora porque parece significar que o agressor escapa impune, que pode ter agido propositadamente e não esteja arrependido, que possa fazer tudo de novo sem ser punido. Normalmente, aos ofendidos não parece haver motivação para o perdão.
Mas o perdão é o lenitivo de nossas almas, nos traz dignidade e valor e, com o perdão, ao próximo conferimos-lhe dignidade e valor e, por isso o exemplo de JESUS na Cruz é o que devemos seguir, lembrando sempre essas palavras ditas por Cristo naqueles momentos – “PAI, perdoa-lhes…..”.
Mas, se o perdão nos é ato tão difícil de praticar, a reconciliação com o que nos ofendeu, magoou, ainda que por nós perdoado, é mais difícil ainda. A reconciliação não é um evento qualquer, ela deve se tornar um princípio de valor para nós, se constituindo em um estilo de vida.
O perdão e a reconciliação fazem parte de uma jornada que poucas pessoas trilham, mas que nos leva ao destino da liberdade, da saúde e da paz. O homem, com ADÃO, pelo pecado separou-se de DEUS. Através de JESUS CRISTO e se sacrifício vicário, recebemos o perdão, nos RECONCILIAMOS com DEUS.
E tudo isso provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, DEUS estava em CRISTO, reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs sobre nós a palavra da reconciliação. (II Coríntios 5:18-19).
Quantos de nós não fomos ofendidos, magoados, sofremos e nos amarguramos. Muitos de nós perdoamos quem nos afrontou. Mas, muitos de nós também, não nos reconciliamos com estes. Com certeza, mesmo com o perdão, a raiz de amargura, que a ofensa em nossa alma fez brotar, ainda não foi extirpada totalmente. E, conscientes ou inconscientes, caminhamos para a infelicidade. Mas o AMOR de DEUS, com a morte de seu unigênito na Cruz, nos ensina o caminho da reconciliação como passo seguro e definitivo para a paz, para a saúde, para vida em abundância. Perdoemos, sim, mas nos reconciliemos também, pois as bênçãos de DEUS virão sobre nós.
1.ª Igreja do Evangelho Quadrangular
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