13 de maio de 1988. Data de importância da história de nosso país. Depois de décadas em que a raça branca, através de mercenários inescrupulosos, por meio de navios negreiros, traficavam pessoas da raça negra, trazidas da África para o Brasil para serem escravizados, por meio da chamada Lei Áurea, assinada pela então Princesa Izabel – Regente Imperial, à época (o Imperador D. Pedro II estava viajando), foram libertos.
Aboliu-se, nesse dia, a escravidão, os negros passaram a ser livres. Cabe, porém, a pergunta, passaram a ser livres, realmente? Em sua imensa maioria, os negros eram analfabetos, sem posses, sem trabalho. Além do mais, eram discriminados pela sociedade preconceituosa da época. Foram, então, libertos da escravidão, passaram a ser donos de suas próprias vidas. No entanto, não eram realmente livres. Durante muito tempo, com reflexos ainda nos dias de hoje, os negros foram escravos agora da miséria, do analfabetismo, da falta de trabalho e de suas tradições religiosas e, o pior, do preconceito social. Se havia muito sofrimento quando escravos, agora, mesmo libertos, continuavam escravos do sofrimento. Isto nos revela que o homem, ainda que tenha poder de libertar através de suas leis, não tem o verdadeiro poder da libertação, pois o homem não tem o poder de libertar o homem de sua própria natureza pecadora. Ele pode ser livre, como indivíduo, mas como ser, continuará escravo da morte eterna, pelos prazeres e anelos que o mundo de hoje lhe oferece. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Aí está o verdadeiro poder da libertação, que está em JESUS CRISTO. Liberdade esta que ELE nos conferiu com sua ressurreição após a morte na cruz. Aquele que N’ELE confiar, aquele a ELE entregar seus caminhos, aquele que a ELE amar e adorar, verdadeiramente, então será livre. Ainda que lutas venham, ainda que lágrimas sejam derramadas, apesar de tudo isso, o cristão verdadeiro viverá em paz, pois o sofrimento é prenúncio de bênçãos, a dor é passo final para a vitória. O cristão, liberto por JESUS CRISTO, não vive no pecado, antes, regozija-se no efeito maior dessa libertação, a vida eterna na Nova Jerusalém, no Trono da Glória.
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