Fábio Campana

Tirem a mão do nosso bolso

A comissão especial da Câmara que analisa a reforma política aprovou propostas polêmicas, como a criação do "fundão" de R$3,6 bilhões, retirados...

A comissão especial da Câmara que analisa a reforma política aprovou propostas polêmicas, como a criação do "fundão" de R$3,6 bilhões, retirados dos cofres públicos, para financiar suas campanhas. Um destaque modificou o texto-base aprovado e alterou o sistema eleitoral para as eleições de 2018 e 2020, que passará a ser feita pelo chamado "Distritão". Por esse sistema, serão eleitos os candidatos mais votados para o Legislativo, sem levar em conta os votos recebidos pelo conjunto dos candidatos do partido, como é o sistema proporcional adotado atualmente.

O texto apresentado originalmente pelo deputado Vicente Candido (PT-SP), mantinha o sistema eleitoral atual para 2018 e 2020 e estabelecia que o sistema de voto distrital misto, que combina voto majoritário e em lista pré-ordenada, deve ser regulamentado pelo Congresso em 2019 e, se regulamentado, passa a valer para as eleições de 2022.

A mudança foi aprovada por 17 votos a 15, em destaque do PMDB, com apoio das bancadas do DEM, do PSDB, do PSD e do PP e o Distritão seria um modelo de transição ao distrital misto, que valeria a partir de 2022, mantendo a necessidade de regulamentação pelo Congresso.

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