Requião já não é o mesmo. Suas boutades ficaram, digamos, burras. Ele tem dito aos que pregam pela renovação na política, que “a novidade é bobagem. Numa Olimpíada, você coloca o atleta experimentado”, afirmou. De cabo de esquadra. Primeiro porque os atletas olímpicos não são selecionados pela idade, mas pelo desempenho, e o que acontece é que os mais velhos vão sendo substituídos pelos mais novos.
Em segundo lugar, não fica bem para um octogenário dizer que é a vez de sua geração, que já cometeu todas as falcatruas, governar o País e o Estado.
Há mais. Requião está na marca do pênalti e poderá ficar sem partido logo, se depender da vontade da direção nacional e de boa parcela do PMDB nativo. Ele que se prepare. O juiz Rômulo Batista Teles, da 25.ª Vara Cível de Brasília, negou recurso da senadora Kátia Abreu para suspender processo disciplinar que é movido contra ela pela cúpula do PMDB. Requião está na mesma situação e responde por três processos que pedem sua expulsão.
Temer no Paraná
O presidente Michel Temer vem ao Paraná hoje. Com o governador Beto Richa, estará na inauguração do abatedouro de peixes e comemoração dos 20 anos do Complexo Agroindustrial C. Vale, em Palotina.
Gleisi irrita a bancada
Gleisi Hoffmann e Jorge Viana estavam muito longe de Brasília quando seus correligionários saíram derrotados do plenário do Senado ao verem a maioria da Casa aprovar o retorno de Aécio Neves. A ausência da dupla, em visita a São Petersburgo, na Rússia, irritou profundamente a bancada petista.
O melhor e o pior
No site Ranking dos Políticos ao que se refere ao comportamento dos deputados federais, o Paraná ocupa uma ponta bem interessante: tem o melhor parlamentar do País, Luís Carlos Hauly. Na lanterna dos estaduais, está Ênio Verri, do PT. Entre os 513 deputados do Brasil, ocupa um vergonhoso 489.º lugar.
O sonho da amante
Gleisi Hoffmann comemorou vitória de Maduro, na Venezuela, e Augusto Nunes comentou assim: “Gleisi Hoffmann, codinome Amante no Departamento de Propinas da Odebrecht, na nota que assinou como presidente do PT, redigida em dilmês de jardim da infância para saudar a vitória do chavismo nas eleições tão confiáveis quanto os depoimentos de Lula, confessando que o sonho do partido que virou bando é copiar em 2018 os métodos adotados pelo governo bolivariano para não reprisar o papelão protagonizado em 2016, quando a sigla naufragou nas maiores cidades do País e em todas as capitais, com exceção de Rio Branco, no Acre”.