Fábio Campana

O poder dos evangélicos

A bancada de setores das igrejas evangélicas no Congresso monta uma estratégia para ampliar seu quadro de representantes na Câmara e no Senado

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A bancada de setores das igrejas evangélicas no Congresso monta uma estratégia para ampliar seu quadro de representantes na Câmara e no Senado. O objetivo do grupo é aumentar em 2019 de 93 para 150 o número de deputados federais e de três para 15 os de senadores e, com isso fortalecer a agenda conservadora e traçar objetivos de poder.  
Para conseguir isso os evangélicos vão tentar unir forças para lançar a candidatura de apenas um por Estado, no caso do Senado e de divisão de territórios nas candidaturas a deputado federal. 
A proposta vem sendo costurada desde outubro pelo senador Magno Malta (PR-ES) e pelos deputados João Campos (PRB-GO), Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ) e Antonio Bulhões (PRB-SP), com representantes das igrejas batistas, Assembleia de Deus, Evangelho Quadrangular, Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus, Mundial do Poder de Deus, Terra Nova, Fonte da Vida e Sara Nossa Terra, entre outras. 

386 anos de cana

Nas alegações finais da operação Sépsis, que investiga desvios no fundo de investimentos do FI-FGTS, o Ministério Público Federal pediu à Justiça que os dois ex-presidentes da Câmara sejam condenados, respectivamente, a penas de 386 anos e de 78 anos de prisão. Eduardo Cunha por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e prevaricação; Henrique Alves por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

As contas do Paraná

Um levantamento feito pelo especialista em contas públicas Raul Velloso, analisou a situação fiscal dos Estados. O resultado foi que, em um período de três anos, os Estados saíram de um resultado positivo de R$ 16 bilhões para um déficit de R$ 60 bilhões no fim de 2017. Por outro lado, o estudo apontou que o Paraná, Alagoas, Ceará, Maranhão e Piauí foram os únicos do País cujas contas não se deterioraram nos últimos três anos.

Gleisi surtou

“Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar“. Não sei se a Justiça brasileira está atenta, mas isto é claramente incitação à violência, ato terrorista. A senadora afirma coisa assim e depois culpa ‘infiltrados’ pelas bandalheiras que o PT promove nas ruas. E seu partido tem a cara de pau de atribuir a outros a ‘cultura do ódio’.

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