Até quando o País vai suportar a permanente turbulência política que coloca a todos os brasileiros em perplexidade e insegurança. Nas trevas. Sem perspectiva, sem futuro. Neste momento, as oposições jogam tudo no “quanto pior, melhor”. É o que lhes restou. Nada mais têm a fazer. Estão desmoralizadas pelas investigações da Lava Jato que mostrou as entranhas da corrupção nos governos do PT. Aliás, não há nada mais grotesco do que isso que restou do PT e seu discurso.
Ontem, enquanto os governistas faziam um esforço para obter maioria e iniciar a votação no plenário da Câmara, a oposição se esbaldava em manifestações contra Temer. Erundina, com um megafone, discursava aos berros, como na época de sindicalista. Em cima de um caixote, oposicionistas se revezam no Salão Verde da Câmara aos gritos de ‘Fora, Temer’.
Espetáculo triste, que expõe o País como se fôssemos uma republiqueta de bananas. Nada disso leva a coisa nenhuma. Só as eleições serão o remédio para trazer de volta alguma respeitabilidade às instituições políticas e à democracia.
Temer passa mal
Michel Temer foi internado no Centro Cirúrgico do Hospital do Exército, em Brasília. Ele sofreu uma obstrução urológica e foi submetido a uma sondagem vesical; segundo o Palácio do Planalto. As especulações correram soltas.
Não larga o osso
A irritação no ninho tucano é ampla, geral e irrestrita. Aécio Neves não quer de jeito nenhum renunciar à presidência do partido. Ele conversou com Tasso Jereissati, presidente interino dos tucanos. O senador cearense disse que seu colega mineiro pediu para continuar como presidente licenciado.
Renúncia, não
O argumento, além da proximidade da convenção do PSDB (no início de dezembro), é que uma renúncia definitiva equivaleria a “confissão de culpa”.
Moro vence
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou mais um recurso da defesa do ex-presidente Luz Inácio Lula da Silva para que fosse decretada a suspeição do juiz federal Sérgio Moro no caso do triplex do Guarujá; a segunda instância da Justiça Federal, já havia negado o pedido de suspeição contra o magistrado no caso do triplex.
