Fábio Campana

Nós vamos pagar

Enquanto você dormia, os deputados federais aplicaram mais uma treta sobre nós, os contribuintes

Enquanto você dormia, os deputados federais aplicaram mais uma treta sobre nós, os contribuintes. Às vésperas do prazo final, aprovaram o texto-base de um projeto que cria um fundo eleitoral para financiar as campanhas com recursos públicos. A estimativa é que esse fundo tenha cerca de R$ 1,7 bilhão em 2018.

Pela proposta aprovada, o fundo será composto por:

1) 30% do total das emendas parlamentares de bancada constantes da Lei Orçamentária Anual. Os recursos abastecerão o fundo exclusivamente em ano eleitoral. As emendas de bancada consistem em indicações feitas pelos parlamentares de um estado para aplicação de recursos do Orçamento da União em obras e serviços no Estado deles;

2) Montante referente à isenção fiscal das emissoras comerciais de rádio e TV que veicularam, em 2017 e 2016, a propaganda partidária, exibida fora do período eleitoral e que será extinta. O horário eleitoral gratuito ficará mantido.

 

Precavidos

O PSDB decidiu retirar da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) o deputado Bonifácio de Andrada (MG), escolhido para ser o relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Para tentar conter os desgastes com o episódio, os tucanos pedirão que outro partido ceda uma vaga ao parlamentar, o que permitiria que ele desempenhe essa função.

 

Nem a pau

Osmar Dias só tem duas opções de partido para disputar o governo no ano que vem. Ou fica no PDT ou vai para o Podemos do mano Alvaro Dias. A segunda hipótese é quase certa. No PSB, nem a pau.

 

Apenas testemunha

Antes que o equívoco se propague, um esclarecimento. Osmar Dias ligou à coluna para dizer que o juiz Sergio Moro o convocou, mas apenas para dar seu testemunho e não como indiciado no processo em que o ex-presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, é acusado de corrupção no âmbito da Lava Jato.

 

Bernardo, de novo

A primeira turma do STJ vai deliberar sobre o prosseguimento de uma ação civil pública a que o ex-presidente responde por má administração do erário, junto com seus amigos Guido Mantega e Paulo Bernardo.

 

Pendenga

A pendenga passa pela aplicação dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Fupen), criado para financiar ações de modernização das cadeias brasileiras.

 

Alvaro na presidência

Se as eleições fossem hoje, o senador Alvaro Dias, do Podemos, seria o presidenciável com maior número de votos na cidade de Cascavel. Na disputa pelo governo do Paraná, a liderança seria de seu irmão, o ex-senador Osmar Dias, do PDT.

 

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