Fábio Campana

Na moita

Sem alarde, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou substitutivo ao projeto 513/13, que pode abrir caminho para a impunidade de políticos envolvidos na Lava Jato, por exemplo. O projeto original foi assinado por Renan Calheiros (PMDB-AL), mas o substitutivo aprovado é do aliado Jader Barbalho (PMDB-PA) e dificulta a denúncia pelo Ministério Público de quem devolver o que surrupiou...

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Sem alarde, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou substitutivo ao projeto 513/13, que pode abrir caminho para a impunidade de políticos envolvidos na Lava Jato, por exemplo. O projeto original foi assinado por Renan Calheiros (PMDB-AL), mas o substitutivo aprovado é do aliado Jader Barbalho (PMDB-PA) e dificulta a denúncia pelo Ministério Público de quem devolver o que surrupiou.
O projeto beneficia acusado de crime sem violência contra a pessoa, o que incluirá políticos corruptos, em geral pessoas de “fino trato”. Políticos serão beneficiados, avalia experiente magistrado, porque, “via de regra, corruptos são primários, boa conduta social, residência fixa” …
O projeto prevê: quem meter a mão no alheio, vive na maciota até ser pego. Mas é só devolver o que foi descoberto e ganha o perdão legal.

 

Passou ao PSB

Ricardo Gomyde já está no PSB. Saiu do PCdoB a acompanhar Aldo Rebelo. No Paraná terá que aguardar as manobras do partido, que pretende filiar Osmar Dias para tê-lo como candidato a governador. 

 

Indigesto

Gente bem próxima de Osmar Dias diz que a entrada de Ricardo Gomyde e outros do PCdoB tornou a sigla PSB indigesta. Não é bom para Osmar aliar-se ao pessoal de esquerda radical. 

 

Ficou braba

A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT ficou braba com pesquisa da Folha de S.Paulo, que aponta que 54% dos brasileiros querem ver o ex-presidente Lula preso. Pediu até que o jornal peça desculpas pela pesquisa.

 

Não engole

A discussão sobre a reforma política no Congresso deve chegar ao fim hoje, mas as rusgas criadas ainda levarão um tempo para serem sanadas. Pelo menos no PT. A bancada do partido na Câmara e o comando da sigla, leia-se Gleisi Hoffmann, até agora não engoliram a atuação do relator da proposta, o correligionário Vicente Cândido.

 

Mais uma

Enquanto os deputados petistas e Gleisi defendiam a lista fechada e o financiamento público de campanha, Cândido deixava claro que esses dois itens, da forma como o PT gostaria, não passariam de jeito nenhum em plenário.
 

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