O governador Beto Richa diz que não pode mais aceitar “a hostilidade e agressividade de sindicatos intransigentes com demandas insaciáveis e infinitas”. “Eu tenho a responsabilidade de entender que eu não posso continuar privilegiando uma categoria em detrimento de necessidades de investimentos". Os encontros de dirigentes da APP-Sindicato com o Governo não mudaram em absolutamente nada as posições dos dois lados. Tanto o Governo quanto os professores parecem irredutíveis. Os professores deram um ultimato e um prazo ao Governo. Exigem que todas as suas reivindicações sejam atendidas até amanhã, sexta-feira, para evitar que a assembleia dos professores, no sábado, em Maringá, decrete greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas da rede pública do Estado.
Entre as exigências da APP-Sindicato estão a derrogação da medida que “reduz em 50% nos salários dos professores, com a não atribuição de aulas extraordinárias, e a demissão de 10 mil mestres contratados em regime PSS com a diminuição da hora-atividade, sustentada por uma liminar”. O Governo reafirma sua posição de não fazer concessão para conter gastos e evitar “que a crise que se abateu sobre estados como o Rio, Rio Grande do Sul e Espírito Santo contamine o Paraná”.
Gleisi provoca
A escolha de como líder da bancada do PT no Senado revela o quão torto é o andar dos petistas. No momento em que se expõe além do razoável para conseguir um "carguinho" na Mesa Diretora, o PT elege como cacique no Senado a parlamentar que bateu forte no tom ameno com que seus colegas passaram a dialogar com os adversários que ela classifica de golpistas.
Receita cobra
A Receita Federal vai cobrar R$ 15 bilhões de políticos, empreiteiras, estaleiros, operadores de propina e outros envolvidos no esquema de corrupção na Petrobrás, investigado na Operação Lava Jato. O valor é a soma das autuações feitas até o último dia de janeiro e as que serão emitidas com base nas fraudes já descobertas pelo grupo especial destacado pelo Fisco para apurar crimes tributários relacionados aos desvios na estatal.
Sem chances
O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) acampou no Palácio do Planalto. Aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da CCJ, candidato derrotado para a 1.ª vice-presidência da Câmara, Serraglio está de olho na vaga de ministro da Justiça e da Secretaria de Segurança Pública. Sem chances.
A responsabilidade de artigos assinados e as opiniões neles expressas não refletem necessariamente as opiniões deste portal. A responsabilidade do autor se estende à correção ortográfica e demais regras gramaticais da língua portuguesa.