O senador Requião amargou, no fim de semana, duas situações de derrubar o ânimo de qualquer animal. Primeiro foi o seu megaevento em Dois Vizinhos que acabou em convescote para duas dezenas de seguidores e curiosos. Foi, sem dúvida, o maior fiasco político da história política no Paraná. Tanto que Requião desistiu imediatamente de lançar sua candidatura a qualquer coisa.
Ao chegar em Curitiba, outra notícia ruim: assessores mostraram a ele a última pesquisa. Beto Richa cresceu em todo o interior do Paraná, em recuperação inacreditável. E Requião aumentou, mas foi o seu índice de rejeição. Estratosférico. Pois, pois, há outras, mas essas duas foram terríveis.
Os mesmos assessores recomendaram reza braba, banho de arruda e joelhos no sal grosso todos os dias.
Ordem de Gleisi
A defesa de petistas a Aécio Neves teve ordem superiores. Gleisi Hoffmann, presidente do partido, pediu aos companheiros que criticassem a atitude do STF. Alguns ficaram inconformados e de saia justa já que quem denunciou Aécio no Conselho de Ética foi Humberto Costa (PT-CE). O pedido só foi aceito porque Gleisi teme que possa sofrer restrições semelhantes já que também é investigada pela Lava Jato.
Soberba
O ministro do STF Luiz Fux afirmou que “por força da Constituição, o único poder que pode proferir decisões finais é o Poder Judiciário”, em referência ao afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato e recolhimento noturno decidido na semana passada.
Houve excesso?
Antes de cometer suicídio, o reitor afastado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier, deixou uma carta sobre o que chamou de “humilhação e vexame” a que foi submetido. Ele foi preso pela Polícia Federal no dia 14 de setembro, junto com mais seis suspeitos, sendo liberado no dia seguinte, mas ainda proibido de entrar na universidade. Na carta, ele nega com veemência ter obstruído a Justiça, conforme apontava a acusação contra ele. Cabe a pergunta: a PF não cometeu excesso ao prender os professores?
Velharia dançou
A classe política está realmente em descrédito com a população no Brasil. Levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que 59,4% dos brasileiros preferem votar em um candidato novo, mesmo que não seja conhecido em 2018. Apenas 34,4% dos eleitores disseram preferir um candidato com experiência política, entre as lideranças já conhecidas.
