Fábio Campana

Festa deles, conta nossa

A festa é deles, dos políticos e suas ambições pessoais. Mas quem paga a conta somos nós, os otários da República.

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A festa é deles, dos políticos e suas ambições pessoais. Mas quem paga a conta somos nós, os otários da República. O presidente Michel Temer vetou a estimativa de recurso extra de R$ 1,5 bilhão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Mas não titubeou ao aprovar a destinação de dinheiro para os políticos em campanha eleitoral.
Pasmem, brasileiros e brasileiras aflitos. A lei prevê R$ 1,716 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado na minirreforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso. Esses recursos se destinam ao custeio de parte das campanhas para as eleições gerais de outubro.

Rombo

Não está sobrando dinheiro. O Orçamento prevê um déficit primário de R$ 157 bilhões para 2018, diferentemente da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada anteriormente, que previa uma meta fiscal deficitária de R$ 159 bilhões. A proposta prevê crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para os próximos 12 meses.

Salário mínimo

E para o trabalhador? Nada. No texto aprovado pelo Congresso, a previsão para o salário mínimo de 2018 era de R$ 965. No entanto, o cálculo para o reajuste foi atualizado, levando em conta o PIB e a inflação, e o governo confirmou na última semana o novo mínimo de R$ 954, em vigor.

Esperança de Lula

A defesa do ex-presidente Lula jogou a toalha e o preveniu de sua provável condenação por 2×1 votos, no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), de Porto Alegre, responsável por julgar recursos contra sentenças do juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Criminal de Curitiba. Se o placar de condenação não for unânime, enseja à defesa do ex-presidente lançar mão dos chamados “embargos infringentes”.

Indefinível

Para 41% dos entrevistados pelo Instituto Paraná Pesquisas, o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) é um político de centro; para outros 18%, o senador paranaense é um político de direita; já para 11,7%, o líder do Podemos é um político de esquerda.

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