Prepare o bolso
É isso, a economia parou, a arrecadação baixou e o governo quer gastar mais. Vai enfiar a faca no contribuinte. O Governo Federal espera superar os R$ 3,4 trilhões em receitas este ano, segundo o Portal da Transparência, estabelecendo novo recorde de arrecadação de impostos, multas, cobranças judiciais e outras formas de meter a mão nos bolsos dos contribuintes. O valor equivale a aumento de mais de 20% em relação ao ano passado, quando, apesar da crise econômica, as receitas do governo superaram R$ 2,8 trilhões. As informações são do Diário do Poder.
A Fazenda, através da Receita Federal, vai arrecadar R$2,78 trilhões. Repetindo, trilhões. O mesmo que todo o segundo governo Dilma. Apesar dos aumentos consecutivos, a lorota de queda na arrecadação se apoiava na inflação alta. Este ano, a expectativa é abaixo dos 5%. A equipe econômica espera que alta de 20% na arrecadação somada à queda na inflação e ao teto de gastos, deva acelerar a recuperação. Há controvérsias. Economistas dizem que uma derrama fiscal só vai agravar a crise.
No desespero
Requião, sem opções de alianças, propõe chapa pura do PMDB. Pede filiações, promete o de sempre e sugere uma “Lava Jato” na província. Nove de cada dez membros do PMDB acham que esse discurso está tão velho e rasgado que não funciona nem casa do Requião.
Juiz ameaçado
O juiz Marcelo Bretas, que prendeu Sérgio Cabral e Eike Batista, teve razões concretas para pedir escolta do Tribunal Regional Federal. Há alguns dias, um homem foi à cantina do tribunal onde fica a 7.ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e tentou obter informações sobre a rotina de Bretas.
Cai aumento da tarifa
O conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC) Ivan Bonilha determinou na segunda-feira, 13, por meio de medida cautelar, a suspensão do reajuste da passagem de ônibus em Curitiba. A tarifa havia subido de R$ 3,70 para R$ 4,25 no último dia 6. Segundo o TC, um dos argumentos para suspender o aumento da passagem foi a falta de transparência nos cálculos.
Temer nega censura
O presidente Michel Temer disse que não houve censura no caso da decisão do juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21.ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que proibiu quaisquer veículos de divulgarem o conteúdo encontrado no celular da primeira-dama Marcela Temer, sob pena de multa de R$ 50 mil.
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