Fábio Campana

Fabio Campana

O fim de feira do petismo chega a ser comovente. Execrado em todos os lugares, o PT tenta encontrar as formas de sobreviver. Com o PT...

Fim de feira

O fim de feira do petismo chega a ser comovente. Execrado em todos os lugares, o PT tenta encontrar as formas de sobreviver. Com o PT dilacerado, os petistas querem transformar a APP – Sindicato em nova frente de oposição ao governo Beto Richa. Hoje, a sociedade brasileira abomina todas as formas dos seguidores de Lula e Dilma e a saída petista foi terceirizar a gritaria. Olhadelas nos currículos dos principais dirigentes da APP revelam que eles estão mais preocupados com a política do que com a classe.

A Professora Merlei, das mais fanáticas da seita, foi candidata a deputada federal pelo PT na eleição de 2014. Hermes Leão esteve na Polícia Federal de Curitiba para protestar contra a prisão coercitiva do ex-presidente Lula, no ano passado. Hoje o sindicato dos professores tem orientação política partidária, o que é uma pena. Deveria estar lutando contra a contratação de professores temporários e pedindo concursos públicos. Mas o que se vê hoje é a bandeira partidária da estrela solitária falando mais alto.

 

Na sala de aula

O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, e a secretária de Educação, professora Ana Seres, receberam a direção da APP-Sindicato. O encontro, no Palácio Iguaçu, é mais uma rodada de negociações sobre a resolução 113 editada pelo Governo do Estado na última semana e que prevê uma maior presença dos professores em sala de aula.

 

Lenda urbana

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse que “é lenda urbana” a versão de que teria pedido à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, para assumir a relatoria da Lava Jato. “Não sei de onde vocês tiraram isso”, rebateu Gilmar, ao ser indagado em São Paulo, na quinta-feira, 26, se foi a Cármen para se oferecer à relatoria do mais intrincado e explosivo processo de combate à corrupção no País. Ele participou de um evento do Instituto de Direito Público (IDP).

 

Maracutaia

A transferência de dinheiro entre Eike Batista e Sérgio Cabral precisou envolver compra de ações da Vale, da Ambev e da Petrobras. Isso demonstra que nem mesmo a dificuldade para abrir uma conta serviu para frear o esquema de corrupção entre a dupla. Diante do impedimento para consolidar o negócio por meio de uma transferência direta do empresário para uma conta no Panamá, a transação precisou envolver a compra das ações para se concretizar, segundo informações do Ministério Público Federal (MPF).

 

Lava Jato duplicada

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF), disse na quinta-feira, 26, que a delação de ex-executivos da Odebrecht dobrará o número de pessoas sob investigação.

“A perspectiva é que a operação dobre de tamanho. A colaboração da Odebrecht e de vários de seus funcionários são fatos trazidos que podem continuar em boa parte em Curitiba, mas muito provavelmente vão ser espalhados pelo Brasil criando uma espécie de filhos da operação”, disse, em entrevista.

Deltan Dallagnol, que dirige a equipe que revelou o esquema de corrupção e desvio de dinheiro na Petrobras, declarou que os investigadores ficaram espantados com a sofisticação do esquema montado pela Odebrecht no chamado Setor de Operações Estruturadas, o ‘setor de propina’.

 

Prisão comum

Quando se entregar, o ex-bilionário Eike Batista deverá ficar em cela comum porque não possui curso superior.

 

Dez contas

A fase Eficiência da Operação Lava Jato conseguiu verificar que o ex-governador Sérgio Cabral tinha dez contas, em cinco lugares diferentes – Uruguai, Luxemburgo, Suíça, Bahamas e Andorra.

 

Sem data

O ministro Herman Benjamin, relator do processo contra a chapa Dilma-Temer no TSE, mandou avisar que existe muita coisa ainda para ser finalizada antes da conclusão do processo que ainda possui duas fases: a de Ação de Investigação e Ação de Impugnação de Mandato Eletivo. Uma representação também fará parte do processo e só depois terá de fato o devido julgamento. A fase de produção de provas e o julgamento ainda não tem data marcada.

 

Separado

A chapa Dilma-Temer está sendo acusada de várias irregularidades, entre tantas, a de desobediência no limite dos gastos e a manipulação de indicadores divulgados pelo governo. O presidente Michel Temer pediu ao TSE – Tribunal Superior Eleitoral – para ser julgado em separado, porque não participou diretamente da campanha de reeleição. O que não deixa de ser verdade.

 

Não vai

Mesmo ainda não admitindo a candidatura publicamente para sua reeleição, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) conseguiu atrapalhar o plano de seus inimigos. Ele mandou avisar que não irá presidir a sessão no dia da votação da disputa presidencial da Casa. Parte do “centrão” estava planejando entrar com uma ação na justiça para impedir esse comando. “Não tenho nenhuma expectativa de presidir uma sessão em que eu possa disputar”. A sessão será presidida pelo vice Waldir Maranhão (PT-MA).

 

 


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