Fábio Campana

Fabio Campana

Há quem acredite que chegará um dia que o Estado não conseguirá mais pagar os salários do funcionalismo. Eles se transformaram em...

Quase impagável

Há quem acredite que chegará um dia que o Estado não conseguirá mais pagar os salários do funcionalismo. Eles se transformaram em cifra astronômica. Mesmo com o adiamento da data base dos servidores aprovado na noite de quinta-feira, 24, pelos deputados, o Estado prevê para o próximo ano uma despesa de R$ 28 bilhões em salários e encargos sociais com o funcionalismo público. O crescimento será de R$ 1,77 bilhão ou 10,27% em relação 2016, já que haverá o pagamento de R$ 1,4 bilhão em promoções e progressões. O orçamento de 2017 prevê R$ 56,5 bilhões em receita, valor 5,16% maior que o deste ano. Sobre o ICMS, a LDO estima-se um aumento de arrecadação de 5,52%, ou R$ 1,4 bilhão. Já no IPVA a expectativa é de redução de 1,68% (R$ 56,14 milhões). Já as transferências correntes, oriundas de impostos federais estão previstas em R$ 9,7 bilhões.

Os percentuais de repasse para os poderes Legislativo e Judiciário e para o Ministério Público permanecem os mesmos no novo orçamento. Do percentual de 5% destinado ao Legislativo, caberá ao Tribunal de Contas 1,9%. Para o Poder Judiciário o percentual será de 9,5% e para o Ministério Público, de 4,1%. Já a Defensoria Pública terá como limite orçamentário R$ 56 milhões.

 

Geddel dançou

Desde que foi denunciado pelo ex-ministro Marcelo Calero, tornou-se insustentável a permanência do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo). Ele decidiu deixar o cargo após o agravamento da crise envolvendo seu nome, o presidente Michel Temer e o ministro Eliseu Padilha. A carta com a decisão foi entregue a Temer na manhã de sexta-feira, 25. Geddel comunicou aliados de sua decisão, entre eles alguns ministros e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

 

Angustiado

Auxiliares diretos de Michel Temer confirmam, em caráter reservado, a versão de que Marcelo Calero procurou colegas de Esplanada antes de pedir demissão da Cultura e contou estar sendo pressionado por Geddel Vieira Lima (Governo) a interferir na aprovação do empreendimento em Salvador. Nas ocasiões em que buscou ajuda, o então ministro parecia “angustiado”, segundo os relatos. Teria ouvido conselhos para que levasse a história diretamente ao presidente.

 


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