Lula, mais uma vez
O ex-presidente Lula foi indiciado mais uma vez pela Polícia Federal pelo crime de corrupção passiva. O petista teria beneficiado o sobrinho Taiguara Rodrigues, por meio da Odebrecht, em contratos na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. Taiguara e Marcelo Odebrecht também foram indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro.
Os investigadores encontraram evidências de propina de R$ 20 milhões mascarada em contratos da empreiteira Odebrecht em Angola firmados com a empresa Exergia, cujo sócio era Taiguara. A PF concluiu que os contratos de Taiguara só aconteceram em razão do parentesco e das relações da empreiteira com Lula, além dos documentos que citam o próprio ex-presidente no negócio.
Reeleição na Assembleia
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), anunciou ontem que vai marcar para o dia 17 a eleição para o comando da Casa e que ele é candidato à reeleição para o cargo. Por enquanto, não há informação de que há outros candidatos ao posto. O regimento interno prevê que para concorrer à presidência, o candidato precisa montar uma chapa completa para os nove cargos da Mesa Diretora.
Vai pagar
O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, confirmou que o Governo do Paraná vai pagar promoções e progressões para todos os servidores públicos estaduais a partir de janeiro de 2017. No total, será quitado R$ 1,4 bilhão em benefícios vencidos até dezembro de 2016 e a vencer no ano que vem. Ele também assegurou que os salários e o 13.º do funcionalismo continuarão sendo pagos em dia.
Salário achatado
Sob pressão para reduzir os gastos com a folha de pessoal, o Governo Federal estuda rever o salário inicial das principais categorias de servidores. A ideia é reduzir valores dos salários de ingresso no serviço público, considerados altos, e ampliar a distância em relação à remuneração recebida pelo funcionário no final da carreira.
Infiltrar no TCU
Os investigadores da Lava Jato encontraram anotações de Marcelo Odebrecht relacionadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) durante os trabalhos da Omertà, 35.ª etapa. Há nas anotações: “Infiltrar no TCU”. O Tribunal é responsável por várias fiscalizações envolvendo a empreiteira. Suspeita-se que a Odebrecht tenha atuado para frear algumas delas.
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