A derrocada de Gleisi
Senadores da base do Governo Michel Temer articulam para derrubar Gleisi Hoffman (PT-PR) da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) diante do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal. Ela substituiu Delcídio do Amaral (ex-PT), quando este foi preso na Lava Jato. As informações são de Leandro Mazzini na Coluna Esplanada/UOL.
A senadora Gleisi prepara a defesa contra a investida dos adversários. Dirá que colegas, como o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), também estão na mira da operação policial-judicial.
O faz-tudo de Gleisi
O chefe do Setor de Propinas da Odebrecht, Fernando Migliaccio, não repassou dinheiro a Gleisi Hoffmann apenas por meio de seu marqueteiro. Ele contou ao MPF que os repasses foram feitos também por meio de “Bruno”. Em diversas planilhas de pagamentos de despesas de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, aparece o nome do petista Hernany Bruno Mascarenhas.
Jogo bruto
Vou repetir: política é jogo para gente adulta. Quero dizer que é um jogo frequentemente bruto e muitas vezes dominado por sentimentos e paixões que se podem chamar de negativos: o ressentimento, a mágoa, a inveja, orgulho ferido. As grandes palavras, os programas, as ideias, os altos propósitos patrióticos ou impatrióticos servem para mover e até arrebatar partidários e admiradores, mas o que realmente anima chefes e chefetes, são motivos pessoais, nem sempre assim tão grandes ou estimáveis.
Volta à casa
A deputada Maria Victoria (PP) voltou à Assembleia Legislativa, após o período em que esteve de licença não remunerada. Participou da abertura da campanha Outubro Rosa, destinada à saúde da mulher. Integrante da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e uma das principais lideranças da causa, Maria Victoria destacou a iniciativa e parabenizou a deputada Cantora Mara Lima (PSDB), autora da Lei que Institui o Outubro Rosa no Estado do Paraná.
Mac Donald em Brasília
Desde que a Justiça Eleitoral não reconheceu sua votação no domingo para prefeito em Foz do Iguaçu, o candidato Paulo Mac Donald (PDT) não pensa em outra coisa do que derrubar a impugnação da sua candidatura, confirmada por 12 votos a zero pelo Tribunal Regional Eleitoral. Mac Donald recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral em Brasília para reverter uma condenação no Superior Tribunal de Justiça. Para isto, está fazendo uma mala abarrotada de argumentos ao desembargador encarregado de julgar o caso.
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