Fábio Campana

Fábio Campana

Tristeza é perceber, mais uma vez, que uma eleição pode ser decidida por uma artimanha, um engodo, uma mentira que levará algum tempo além...

O tamanho de nosso atraso

Tristeza é perceber, mais uma vez, que uma eleição pode ser decidida por uma artimanha, um engodo, uma mentira que levará algum tempo além da data das eleições para ser desmontada. É isso que nos dá a dimensão de nosso atraso.

Esse expediente usado contra o Rafael Greca é vergonhoso. Retiraram uma frase infeliz do contexto de uma palestra e a usam para crucificar Greca, que argumentava no sentido oposto. Eu vi esse tipo de estelionato outras vezes. Pior. Na crença imoral de que os fins justificam os meios, participei desse tipo de jogada eleitoral que se vale da ignorância e da estupidez de um eleitorado frágil em princípios e deficiente na percepção do fato político.

Quem tem neurônios ativos  deveria execrar quem se vale de um expediente sujo, condenável. Mas aqui, nestas bandas periféricas, o debate eleitoral é pura emoção que toma conta da maioria, dos menos preparados, dos mais humildes. E também de uma parcela dos pobres de espírito entre os mais aquinhoados. Um campo propício para todo tipo de manobra escusa. E há gente respeitável que ainda acredita que política é isso.

 

Abuso do Fruet

O Tribunal de Justiça do Paraná suspendeu a sindicância da Fundação Cultural de Curitiba, que acusava injustamente o candidato Rafael Greca, por suprimir peças de artes da Casa Klemtz. A juíza Cristiane Santos Leite, da 4.ª Câmara Civil do TJ, acatou o recurso de Greca, que classifica o ato administrativo da gestão de Gustavo Fruet, como “abuso de poder político”.

 

Manobra feia

No despacho, a juíza entende que a sindicância, criada pela Fundação Cultural de Curitiba, “não pode ser utilizada como instrumento de favorecimento ou prejuízo a nenhum dos candidatos que disputam as eleições municipais de 2016, em possível desvio de finalidade ou abuso do Poder”.

 

Collor relaxa

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato na Corte, determinou na terça-feira a prorrogação até 22 de novembro das investigações em um dos inquéritos contra o senador Fernando Collor (PTC-AL). As informações são de Veja/Estadão.

 


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