Dilma é o passado
O Senado Federal decidiu afastar definitivamente do cargo a ex-presidente Dilma Rousseff pelo placar de 61 x 20 votos. Acachapante. Indiscutível. Michel Temer tomou posse como presidente definitivo no plenário do Senado Federal, logo após a votação.
Mesmo assim, petistas ainda sonham com a reversão do irreversível. Aliados da ex-presidente Dilma Rousseff passaram a defender que ela somente saia do Palácio da Alvorada à força, transformando a residência oficial em “símbolo de resistência”. A ideia era que ela entregasse o palácio 30 dias após a destituição, como prevê a lei, mas aliados radicais acham que a “ocupação” chamará a atenção do mundo para o “golpe”.
Como Dilma resiste a essa presepada, aliados radicalizados pretendem que ela só deixe o Alvorada no fim do prazo de um mês.
Caminhão de mudança
Em protesto contra Dilma, o Solidariedade mandará, na quarta-feira, 31, um caminhão de mudança para a porta do Alvorada. Petistas acreditam na fantasia de que o Supremo Tribunal Federal seria instância de recurso do impeachment, e querem que fique no palácio.
Ideia de Lula
Petistas dizem que é de Lula a ideia de “ocupar” o Alvorada, criando um fato capaz de minimizar os efeitos do impeachment nas eleições.
À brasileira
Depois de defenestrá-la definitivamente do cargo, os senadores decidiram que a ex-presidente Dilma Rousseff fica habilitada para exercer função pública nos próximos oito anos. O resultado da votação foi 42 votos favoráveis à aplicação da pena, 36 contrários e 3 abstenções. Para que Dilma ficasse inabilitada eram necessários 54 votos a favor da aplicação da pena. Sendo assim, Dilma Rousseff pode ser candidata nas próximas eleições.
Morre Canet
Morreu ontem o ex-governador Jayme Canet Junior, aos 91 anos. Ele estava internado há algum tempo. Foi governador do Paraná entre 15 de março de 1975 e 15 de março de 1979. Natural de Ourinhos, no interior de São Paulo. Seu período de governo é ainda referência de gestão pública.
Cadê a grana?
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná quer acesso a informações apuradas pela Lava Jato sobre a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A principal delas refere-se à declaração prestada pelo doleiro Alberto Youssef de que repassou R$ 1 milhão para a campanha da petista ao Senado em 2010. O ministro do STF, Teori Zavascki, dirá se concorda com o pedido do Tribunal Eleitoral.
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