Vida nova
Ora, pois, consumou-se, enfim, o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Por 75% dos votos, o Senado tornou definitivo o afastamento da presidente determinado em 17 de abril pela Câmara, na qual 71% dos deputados haviam votado por suspender a mandatária e levá-la a julgamento – ambas maiorias superiores aos dois terços exigidos em lei.
O processo decorreu em estrita obediência à Constituição, assegurado amplo direito de defesa e sob supervisão de suprema corte insuspeita. As acusações de fraude orçamentária, porém, embora pertinentes enquanto motivo para impeachment, nunca se mostraram irrefutáveis e soaram, para a maioria leiga, como tecnicalidade obscura – e, para uma minoria expressiva, como pretexto de um “golpe parlamentar”.
Álvaro contra Dilma
O senador Álvaro Dias (PV) entrou com mandado de segurança no STF contra a decisão do Senado que permite a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), embora cassada, ocupar cargos públicos e disputar eleições.
Paranaguá na mesa
Lauro Jardim diz que o governador Beto Richa tem tido conversas junto ao Governo Federal para privatizar o Porto de Paranaguá, o maior porto de exportação de grãos do Brasil. A informação de Lauro Jardim foi contestada por Richa.
Pegou pesado
Um homem de aproximadamente 40 anos foi detido por meia hora pela Polícia Federal (PF), por volta das 23h45 de quarta-feira, 31, no Aeroporto Internacional de Curitiba (Afonso Pena), por suposta tentativa de agressão à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
Dilma inconformada
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira pedindo a anulação da sessão em que o Senado decidiu pelo seu impedimento e a realização de um novo julgamento. Os advogados de Dilma protocolaram um mandado de segurança, que está sob a relatoria do ministro Teori Zavascki, para pleitear uma decisão liminar (provisória).
Cuba ataca o Brasil
O governo cubano comanda “uma campanha internacional contra o governo de Michel Temer”. Em carta enviada a dezenas de altos funcionários e diplomatas de todo o mundo, a ditadura castrista “denuncia energicamente o golpe de Estado parlamentário-judicial contra Dilma Rousseff”.
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