Debate modorrento
O primeiro debate entre os candidatos a prefeito de Curitiba, na TV Bandeirantes, foi marcado por ataques generalizados entre os concorrentes. Nada que pudesse orgulhar os espectadores de debates de outra época, quando havia candidatos, digamos, de primeiro time.
As farpas trocadas foram de baixeza sem brilho. Nenhuma frase a destacar, nenhum ataque de mestre, nenhuma argumentação convincente. Enfim, um debate laxativo e uma modorra sem fim. Para não quebrar a tradição, intervenções sobre o passado dos participantes, alianças e vinculações com partidos e pessoas envolvidas nas investigações da operação Lava Jato. Há esperanças de que o próximo mereça mais atenção. Esse foi sofrível, nem merece muito esforço de crítica.
Calma, gente
O senador Requião publicou em sua conta no twitter (Roberto Requião @requiaopmdb) a notícia de agressão de cidadão contra ele. Os ânimos andam exaltados. Há radicais com vontade de bater em defensores de Dilma Rousseff. Calma, gente.
Loira em apuros
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para terça-feira, 30, o julgamento sobre denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo.
Mão no jarro
Em maio, Gleisi e Bernardo foram denunciados ao Supremo sob a acusação de terem recebido R$ 1 milhão para campanha da senadora em 2010. De acordo com depoimentos de delatores na Operação Lava Jato, o valor é oriundo de desvios de contratos da Petrobras. Ambos foram citados nas delações do doleiro Alberto Youssef.
Licenciado
O deputado Paranhos (PSC) pediu licença, sem remuneração, do mandato na Assembleia Legislativa para se dedicar integralmente à campanha de prefeito em Cascavel.
Do nosso bolso
Na largada da primeira campanha municipal com proibição de doações de empresas, os partidos abriram os cofres para socorrer os candidatos. As primeiras prestações de contas publicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que as direções nacionais e estaduais das legendas distribuíram R$ 16,6 milhões em recursos públicos, oriundos do Fundo Partidário, a 220 candidatos a prefeito e a vereador.
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