As boquinhas do PT
Adoradores de boquinhas no setor público, os petistas aumentaram em mais de 27%, em 10 anos, o número de “cargos em comissão” ou DAS (Direção e Assessoramento Superior). Os governos Lula criaram 4.836 “cabides”, segundo o Boletim Estatístico de Pessoal, mas Michel Temer anunciou há um ano a extinção de quase todos, 4.689. Ao assumir em 2003, Lula encontrou 17.449 cargos. Deixou o governo com 22.103. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O ano de 2016 foi o primeiro, desde 2003, em que o número de “comissionados” do governo ficou abaixo dos 18 mil. Os cargos comissionados, “aparelhados” pela “cumpanherada”, não exigem concurso, nem estabelecem vínculo com o serviço público.
Entre cargos, funções (cargos comissionados reservados a servidores) e gratificações, o governo mantém 97.874 boquinhas.
Puxão de orelha
Denunciadas por ocupar a Mesa do Senado na votação da reforma trabalhista, as petistas Gleisi Hoffmann, Fátima Bezerra e Regina Souza e as colegas Lídice da Mata (PSB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) fizeram apelo ao presidente do Conselho de Ética. Podem até driblar a cassação, mas de uma advertência elas não escapam.
Redundância
O vereador Professor Silberto (PMDB) protocolou na Câmara de Curitiba, projeto de lei para declarar 21 de março o Dia Municipal de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Ora, pois, a data é marcada no calendário mundial como Dia Internacional de Luta pela Eliminação de Discriminação Racial. Será que o termo “Internacional” da efeméride não abrange Curitiba? Precisamos de uma lei exclusiva para isso?
Novos empregos
O Paraná encerrou o primeiro semestre com a criação de 23.189 novos empregos com carteira assinada. Nos primeiros seis meses de 2016, a geração de postos de trabalho estava negativa em 16.763. Neste ano, os principais setores de serviços (12.046), indústria de transformação (10.529), agropecuária (2.594) e construção civil (1.110), tiveram saldo positivo.
Melhor saldo
Com os dados fechados até junho, o Paraná apresenta o melhor saldo da região Sul, à frente de Santa Catarina (22.366) e Rio Grande do Sul (1.107) e o quarto melhor desempenho do País, atrás de Minas Gerais (65.702), São Paulo (61.873), Goiás (39.459).
Dívidas da JBS
A renegociação da dívida da JBS com bancos envolveu cerca de R$ 17 bilhões. As instituições financeiras, que incluem Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander, HSBC, Citi e outras estrangeiras, aceitaram rolar tal montante por 24 meses. Em troca, exigiram que 80% do que o grupo J&F obtiver com a venda de ativos sejam usados para abater a dívida que as empresas da holding possuem com os bancos.